21 de jun de 20211 min
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na manhã desta segunda-feira (21) o PM Eduardo Maia Rodrigues, vulgo Magrinho, apontado como chefe de uma milícia acusada de praticar espancamentos, torturas, estupros e homicídios contra moradores na Zona Oeste e na Zona Norte da cidade. Na operação chamada "Barbárie", em referência ao nível de "extrema violência” dos milicianos, foram cumpridos dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão, tendo sido apreendidas armas, munição, dinheiro, relógios, celulares e rádios usados pela quadrilha.
Os integrantes da milícia são investigados pelos crimes de extorsão, roubo, estupro e associação criminosa. Segundo a polícia, para reafirmar as agressões, os milicianos gravavam as torturas praticadas pelo próprio chefe, o PM Magrinho. O jornal Extra obteve imagens que mostram o militar (lotado no 41º BPM, de Irajá) agredindo a golpes com uma madeira um homem nu em uma mata. Em outra agressão, o miliciano aparece abusando de uma mulher.
Além do policial militar, foi preso também Cristiano Jorge Braga Sanches, chamado de Tazinho.
De acordo com a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE), a milícia atua nos bairros Taquara, Guaratiba e Praça Seca, na Zona Oeste, e em Rocha Miranda, na Zona Norte.
A operação contou com apoio de agentes da Corregedoria da Polícia Militar.