Os 35 anos da Maldita
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Os 35 anos da Maldita


À meia-noite em ponto do dia 28 para 1 de março, entrou no ar o canal Onda Maldita, homenagem aos 35 anos da Rádio Fluminense FM, que entrou no ar às 6 horas da manhã de 1º. de março de 1982. O canal pertence ao Sound, do Sistema Globo de Rádio, e vai ao ar no áudio das TVs por assinatura.

No dia 15 de março, A Onda migrou para o Spotify. Basta baixar o aplicativo em www.spotify.com (é grátis) e na lupa de busca digitar A Onda – Luiz Antonio Mello. Você vai ouvir a programação no celular, tablet, computador, etc.

Ainda neste 2017 a produtora Luz Mágica, de Cacá Diegues e Renata de Almeida Magalhães, começa a rodar o longa metragem “A Onda Maldita”, com direção de Tomás Portela. É uma ficção, uma ótima comédia, inspirada em meu livro, com roteiro de L.G. Bayão. Também este ano a cineasta Tetê Mattos lança o documentário (longa metragem) sobre a rádio. Ela está na fase de acabamento do filme.

Mais: em homenagem ao Ano 35 a editora Nitpress lançou uma nova fornada da terceira edição (atualizada) de meu livro A Onda Maldita – como nasceu a Rádio Fluminense FM. O livro pode ser comprado aqui, na internet, e com desconto de 50% (!). Veja aqui: http://nitpress.webstorelw.com.br/products/a-onda-maldita.

Fiz a programação do canal A Onda, agora no Spotify, pensando num grande painel, um mosaico musical aleatório de alta qualidade, uma grande amostra do que foi a Fluminense FM. Se fizesse uma rigorosa edição respeitando critérios harmônicos, ondulação e tudo mais, o trabalho não ficaria pronto a tempo. Algumas músicas da época, em gravações rudimentares que consegui com ouvintes, não resistiram ao tempo e se tornaram inaudíveis. Não pude aproveitar.

As músicas pura e simples sentem falta das vinhetas, do texto, do contexto, do humor ácido, corajoso e rebelde, e da locução revolucionária e maravilhosa das meninas da rádio, fases 1982-1985 e 1990. No entanto, as músicas me emocionaram muito.

Sim, 35 anos se passaram mas para mim NÃO parece que foi ontem porque a rádio permanece viva na mitologia popular. Não consigo entender porque gente de todas as idades (12, 15, 20, 40, 60, 70 anos) – sim, pessoas que nem eram nascidas em 1982 – cultua a rádio.

Mas nada teria acontecido se o então presidente do Grupo Fluminense, o saudoso Dr. Alberto Torres, e o Superintendente do Grupo Fluminense, Ephrem Amora (em memória) não tivessem aberto as portas da rádio para mim e Samuel Wainer Filho (saudoso e querido amigo Samuca) em setembro de 1981, para que começássemos a desenhar a rádio. Samuca precisou sair dois meses depois e o resto da história conto, em detalhes, no meu livro.

Agradeço sempre (e eternamente) a João Luiz Faria Netto (consultor do Grupo Fluminense na época) e ao amigo Gilson Monteiro (então diretor do Grupo) pelo empenho, estímulo e confiança.

Saudade? Claro que sinto. É por isso que sempre digo: “valeu, não; está valendo”. A alma da Maldita continua flutuando no céu da nação.


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