OSN UFF apresenta Série Alvorada no projeto Espiral dos Afetos
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OSN UFF apresenta Série Alvorada no projeto Espiral dos Afetos


No dia 27 de outubro, domingo, às 10h30, a Orquestra Sinfônica Nacional UFF realiza mais um concerto da Série Alvorada, desta vez na programação de um projeto especial. Num passeio pela música brasileira e internacional, a OSN UFF traz desde as cores jubilosas da música barroca de Biber, até os fortes traços sertanejos da obra de Clóvis Pereira. O contraste entre uma alegria radiante e um certo tom reflexivo presente tanto no Concerto para Violino N°5 de Mozart quanto na 5° Sinfonia de Schubert ressalta a tônica do projeto Espiral dos Afetos, o qual temos a honra de participar.

Escolhida para abrir o concerto, a peça A Batalha, de Biber, pode ser uma representação das lutas internas que travamos todos os dias, a batalha interior. Tocada aqui conforme era apresentada na época, buscando uma representação mais fiel da angústia pensada pelo compositor. A precocidade de Mozart é a relação que o músico possui com Nise da Silveira, homenageada no projeto, que ingressou na faculdade de medicina com apenas 16 anos de idade, em uma época em que mulheres de qualquer idade não costumavam ocupar esse espaço, tendo sido ela a única mulher de uma turma de 157 alunos.

Três Peças Nordestinas, de Clóvis Pereira, é uma das obras de valorização da cultura brasileira, representando o nordeste em uma obra sinfônica e foi escolhida como uma homenagem à psiquiatra alagoana que motivou a nossa Espiral dos Afetos. Encerrando a apresentação, A Sinfonia nº 5, de Schubert, a única sinfonia em formação camerística composta por ele, traz a potência e a alegria do compositor, que já passou por depressão e isolamento.

O violinista e regente convidado Alessandro Borgomanero termina de abrilhantar a ocasião, atuando como solista e ainda conduzindo a OSN-UFF neste belo concerto.

ESPIRAL DOS AFETOS

De 27 de outubro a 10 de novembro, o Centro de Artes UFF realiza o projeto Espiral dos Afetos - Poéticas da Desrazão, com uma série de atividades culturais marcando os 20 anos do falecimento da doutora Nise da Silveira. Nise, médica psiquiatra brasileira, é pioneira em métodos de tratamento que revolucionaram a questão da saúde mental e a terapêutica ocupacional no Brasil. O evento tem como parceiro o Instituto Municipal Nise da Silveira, que abriga o Museu de Imagens do Inconsciente, o Ponto de Cultura/Bloco Carnavalesco Loucura Suburbana, o Espaço Travessia e o Centro de Atenção Psicossocial Espaço Aberto ao Tempo.

SERVIÇO:

Dia 27 de outubro de 2019 (domingo) | 10h30

OSN UFF - Série Alvorada

Concerto em homenagem a Nise da Silveira, dentro do projeto Espiral dos Afetos

Regente convidado: Alessandro Borgomanero

Local: Cine Arte UFF - Rua Miguel de Frias, 9 - Icaraí, Niterói

Ingressos: R$ 20 | R$ 10 (meia)

Classificação: Livre

SÉRIE ALVORADA

27 OUT - Cine Arte UFF, 10h30

regente convidado ALESSANDRO BORGOMANERO

PROGRAMA

Carl Heinrich Biber (1681 – 1749)

La Battaglia

Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791)

Concerto p Violino nº 5

Allegro aperto – Adagio – Allegro aperto

Adagio

Rondeau – Tempo di minuetto

I N T E R V A L O

Clóvis Pereira dos Santos (1932)

Três Peças Nordestinas

I. No Reino da Pedra Verde

II. Aboio

III. Galope

Franz Peter Schubert (1797 – 1828)

Sinfonia nº 5

Allegro

Andante con moto

Menuetto. Allegro molto

Allegro vivace

ALESSANDRO BORGOMANERO

Regente convidado

Nascido em Roma, formou-se com o título de Mestre em 1992, na Universidade de Música Mozarteum, de Salzburg, na classe do violinista Ruggiero Ricci. Continuou seus estudos com renomados violinistas como Boris Belkin, Salvatore Accardo e Rodolfo Bonucci.

Apresentou-se como solista frente a várias orquestras como, Orquestra de Câmara de Budapest, Salzburg Chamber Soloists, Philadelphia Virtuosi, London Mozart Players, Orquestra de Câmara de Berlim, Orquestra Sinfonietta Salzburg, Bachiana Filarmônica, Sinfônica de Vaasa (Finlândia), Sinfônica de Guayaquil, Sinfônica Nacional do Equador, Orquestra L´Armonica Temperanza di Roma, Filarmonica Siciliana, Tblisi State Chamber Orchestra (Georgia), e com as maiores orquestras brasileiras.

Como integrante do Quarteto Mozarteum obteve elogios do público e da crítica especializada em tournées por mais de 20 países. Apresentou-se em salas de concerto importantes como no Grosses Festspielhaus em Salzburg, Musikverein de Viena, Palao de la Música de Barcelona, no Tivoli em Copenhague, Alte Oper de Frankfurt, Bunkakaikan e Sala Pablo Casals em Tóquio, no Teatro Olímpico de Roma, no Teatro Colón em Buenos Aires, na Sala São Paulo e na Sala Minas Gerais.

Para a temporada de 2019 estará à frente das seguintes orquestras como maestro: a Orquestra Sinfônica Nacional, Sinfônica de Barra Mansa, Sinfônica da Universidade da Paraíba, Camerata Filarmônica de Goiás e a Orquestra do Festival da Patagônia no Chile. Estará em tournée com o projeto Violino em Solo no Brasil na China, Alemanha e na Itália. Foi convidado a participar como professor no Festival de Campos do Jordão e no V FIMP no Chile.

Vive em Goiânia desde 1997 onde é professor de violino na Universidade Federal de Goiás. De 2003 a 2007 foi o regente titular da Orquestra de Câmara Goyazes, liderando a grupo em mais de 90 concertos e levando a orquestra pela primeira vez em tournée nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em 2012 assumiu a direção artística na Orquestra Filarmônica de Goiás até 2017 sendo um dos responsáveis pela sua reestruturação e pelo seu desenvolvimento artístico. Em reconhecimento pelas suas realizações na área da música, recebeu em 2006, o título de Comendador da Ordem do Mérito Anhanguera, outorgado pelo Governo do Estado de Goiás.

Carl Heinrich BIBER

Compositor

Foi um compositor e violinista austríaco do barroco tardio. Filho de outro importante compositor, recebeu suas primeiras lições ainda dentro de casa. Em sua adolescência, já tornou-se músico profissional e aos 33 anos de idade se tornou vice-mestre de capela na Corte de Salzburgo, onde passou a maior parte de sua vida profissional. Seu trabalho era conhecido por toda a Europa.

Wolfgang Amadeus MOZART

Compositor

Músico e compositor austríaco, autor de mais de 600 obras, considerado um dos maiores nomes da música erudita e um dos compositores mais importantes da história da música clássica. Destaca-se pela sua precoce genialidade, tendo iniciado seu contato com os instrumentos aos 4 anos de idade. Ainda criança, ele faz turnês e começa a compôr suas próprias obras, inclusive sinfonias.

Com 19 anos de idade, em apenas 6 meses, Mozart compôs os 5 concertos para violino, uma representação da alegria total, tendo sido escolhido aqui o último deles: “Concerto para Violino nº 5”.

CLÓVIS PEREIRA dos Santos

Compositor

Clóvis Pereira é um compositor, arranjador, pianista e regente pernambucano. Estudou piano no Conservatório Pernambucano de Música da Escola de Belas Artes, trabalhando por vários anos com harmonia, composição e orquestração junto com Guerra-Peixe, lecionando harmonia e integrando a Orquestra Sinfônica do Recife.

Foi um dos mais importantes compositores do Movimento Musical Armorial, movimento nacionalista nordestino, organizado pelo escritor Ariano Suassuna, com a tentativa de representar o nordeste por um meio clássico.

Franz Peter SCHUBERT

Compositor

Considerado um dos maiores compositores do século 19, Schubert foi compositor e pianista austríaco da passagem do estilo clássico para o estilo romântico. Teve muita dificuldade para se manter apenas de sua música, até que se revelou no gênero de canção lírica cantada denominado "lied", fazendo muito sucesso popular e de crítica. Aos 21 anos contraiu sífilis, o que acabou por levá-lo à depressão. Passou o resto dos seus 10 anos de vida com um quadro de doença, por vezes melhorando, outras, piorando novamente, e com muitas dificuldades financeiras. Ao fim de sua vida, por sua saúde debilitada, teve que lidar com o isolamento. Apesar de todas as adversidades, suas composições têm uma característica muito forte de potência e de alegria.

A “Sinfonia nº 5” foi a única sinfonia em formação camerística composta por ele. Compôs, provavelmente, em função do tamanho da orquestra disponível à época. Por esta razão, esta foi, provavelmente, a única sinfonia escrita por Schubert que ele ouviu em sua vida.

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