A volta polêmica de Robinho ao Santos, pela 4ª vez
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A volta polêmica de Robinho ao Santos, pela 4ª vez


Volta do "craque das pedaladas" está cercada de polêmica, sobretudo, por uma condenação (Divulgação/Santos)

Aos 36 anos e cercado de muita polêmica, Robinho está de volta ao Santos pela quarta vez, confirmado neste sábado (10) pelo clube que o revelou.

O contrato é de apenas cinco meses, até o fim do Campeonato Brasileiro, com prioridade de renovação para o Santos, caso agrade. O salário será simbólico, segundo divulgou o Lance, com condicionantes para ter direito a bonificações de R$ 300 mil, dependendo do número de partidas que atuar.

Nas redes sociais, não há unanimidade. A razão disso não é o fato de Robinho estar retornando pela quarta vez ou porque está com 36 anos - vai fazer 37 em janeiro. O problema levantado pelos torcedores, sobretudo pelas torcedoras, foi a condenação por violência sexual na Itália. Robinho foi condenado a nove anos de prisão.

Na página oficial do Santos no Twitter, internautas lembram também que o clube aderiu, recentemente, a uma campanha contra a violência doméstica, que cresceu muito durante a pandemia do novo coronavírus.

A condenação de Robinho remonta a 2013, quando ele jogava a terceira temporada dele no Milan. De acordo com a justiça italiana, Robinho, juntamente com outros cinco homens, teria praticado violência sexual contra uma mulher de origem albanesa. A condenação, no entanto, se encontra em grau recursal e pode levar anos até que haja uma sentença final. Até lá, Robinho é livre, apesar da condenação em primeira instância.

De acordo com o jurista Wálter Maierovitch, em entrevista à CBN, Robinho não pode ser considerado culpado até a sentença final.

"Na realidade, existe um princípio civilizatório, adotado inclusive pela nossa Constituição, que é a presunção de inocência. Não podemos esquecer disso. O Robinho foi condenado em primeiro grau. Na Itália, é um colégio, um tribunal, não é só um juiz. Tem participação popular. Foi condenado, mas não é uma condenação definitiva. Ele apelou e foi reconhecido o direito de recorrer em liberdade. Isso está em sede de apelo. Portanto, acho que a gente não pode excluir e deixar de lado essa presunção de não culpabilidade", apontou o jurista.

Robinho tem ainda duas instâncias para recorrer. Ele já recorre na segunda e, caso não consiga mudar a decisão, ainda tem uma terceira chance. Não há prazo para os novos julgamentos.

O julgamento popular, no entanto, não tem sido totalmente favorável ao "rei das pedaladas". As críticas estão espalhadas nas redes sociais, principalmente no Twitter.

Robinho estava sem clube desde agosto, quando encerrou seu contrato com o Instambul Basaksehir, da Turquia.





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