ABL e Marinha levam livros a ribeirinhos da Amazônia
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ABL e Marinha levam livros a ribeirinhos da Amazônia


Em cerimônia virtual, acadêmicos da ABL e comandantes da Marinha firmaram protocolo para doar livros na Amazônia

Depois de cruzarem o oceano Atlântico em busca de novos leitores de língua portuguesa, livros de membros da Academia Brasileira de Letras serão novamente transportados por navios da Marinha do Brasil, agora pelas hidrovias da Amazônia para serem distribuídos às populações ribeirinhas.

A parceria com a Marinha foi uma estratégia encontrada pelo presidente da ABL, Marco Lucchesi, para ampliar o programa de estímulo à leitura da casa. Obcecado pela democratização do acesso à leitura, o acadêmico, que já realiza há muitos anos um projeto de formação de leitores dentro de presídios cariocas, vem impulsionando o programa de distribuição de livros desde que assumiu a presidência da academia.

Por terra eles já chegaram, pelas mãos de Lucchesi, a comunidades quilombolas e indígenas. Recentemente foi firmada uma parceria com a organização não governamental Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e pela Vida e com a Câmara dos Deputados para distribuição de 4,5 mil livros e cestas básicas de alimentos não perecíveis para famílias necessitadas durante a crise do coronavírus.

Desde 2019, quando foi celebrado acordo entre a ABL e a Câmara dos Deputados, os dois organismos vêm trabalhando em ações conjuntas de disseminação da cultura nacional e de valorização do livro e da leitura. Um amplo programa de doação de livros e criação de bibliotecas em comunidades carentes, centros universitários e asilos está em curso por meio dessa parceria.

Com a Marinha a colaboração da ABL é ainda mais antiga, de 2018, visando a incentivar o hábito da leitura e a divulgação da literatura brasileira, inicialmente no ultramar. Navios de guerra brasileiros, aproveitando suas viagens de exercícios ao exterior, já fizeram várias remessas de livros para países lusófonos, como Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Portugal (Lisboa e Açores).

Agora, um protocolo de intenções foi assinado na terça-feira, dia 14, para que os livros cheguem às populações ribeirinhas da Amazônia, onde serão doados em ação prevista para começar dentro de um mês. Além de Lucchesi, os acadêmicos João Almino de Souza Filho e José Murilo de Carvalho participaram da cerimônia virtual de assinatura do protocolo, juntamente com os comandantes do 4o e do 9o Distritos Navais e do Centro de Instrução Almirante Silvio de Camargo.


Niterói

A cidade de Niterói, onde Lucchesi cresceu e mora até hoje, também tem sido contemplada com ações de distribuição de livros da academia. Em parceria com a Editora Nitpress e o jornal TODA PALAVRA, centenas de exemplares estão sendo incluídos, desde o início da epidemia, em cestas básicas montadas e distribuídas para populações carentes pelo Banco Comunitário do Preventório, em Charitas, e pelo Fórum Sindical do Leste Fluminense - estas para trabalhadores que perderam o emprego por causa da crise econômica desencadeada pela epidemia.

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