Apuração 'quem mandou matar Marielle' tem novo promotor
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Apuração 'quem mandou matar Marielle' tem novo promotor


(Foto: Dayane Pires/Câmara Municipal RJ)

Com um lastro de atuação no combate às milícias, o promotor de Justiça Bruno Corrêa Gangoni é o novo coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do estado do Rio de Janeiro. Ele substitui a promotora Simone Sibilio, que estava à frente das investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 14 de março de 2018, juntamente com o seu motorista Anderson Gomes. O promotor foi escolhido pelo novo procurador-geral de Justiça do estado, Luciano Mattos, que tomou posse na última sexta-feira.

Gangoni, de 42 anos, entrou para o MP-RJ em 2003 e sempre atuou na área criminal. Desde 2016, integrava o Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (Gaesp) e até a semana passada atuava como promotor no município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

Além de seu histórico de combatente das milícias, que dominam cerca de 200 bairros de toda a Região Metropolitana do estado, o novo coordenador do Gaeco também esteve à frente das investigações para apurar as mortes de sete moradores do Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, em 2017, envolvendo policiais. Gangoni atuou ainda em casos envolvendo policiais em autos de resistência, chamados também de "álibi para matar".

As investigações do assassinato de Marielle e Anderson chegaram até agora aos supostos autores, os ex-PMs Élcio Queiroz e Ronnie Lessa, este, preso em março de 2019 em sua casa, localizada no mesmo condomínio onde o presidente Jair Bolsonaro possui residência. Falta ainda, após quase três anos, determinar quem é o mandante do crime e a sua motivação.

Dentre as linhas de investigação, uma chegou ao miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, o ex-capitão da PM Adriano, morto em uma operação policial na Bahia, em fevereiro de 2019. Adriano também fez uma transferência de R$ 400 mil para as contas de Fabrício Queiroz, acusado pelo MP-RJ de ser o operador financeiro de uma organização criminosa que funcionava no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, hoje senador, pelo Republicanos-RJ.

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