Bolsonaro recebeu advogados de Flávio sobre caso Queiroz
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Bolsonaro recebeu advogados de Flávio sobre caso Queiroz


O presidente Jair Bolsonaro teve uma reunião fora da agenda oficial com os advogados do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) para discutir dados sobre "irregularidades das informações constantes dos Relatórios de Investigação Fiscal" que citaram Flávio. O encontro aconteceu no dia 25 de agosto, e só agora veio a público através de publicação do jornalista Guilherme Amado, da revista Época, e confirmada pelo Globo. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) investiga o filho 01 de Jair Bolsonaro desde julho de 2018 por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa junto com o ex-assessor do parlamentar Fabrício Queiroz, acusado de ser o operador do esquema da rachadinha. As investigações correm em sigilo de Justiça. A pedido de Flávio, a juíza Cristina Feijó, da 33ª vara cível do Tribunal de Justiça do Rio, proibiu a Globo de divulgar informações vazadas da investigação criminal.

Em relatório, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que apontou movimentações atípicas em 75 assessores e ex-assessores de deputados estaduais na Assembleia Legislativa do Rio, onde Flávio Bolsonaro cumpria mandato antes de ser eleito senador. Um dos funcionários citados era Queiroz com transações atípicas num total de R$ 1,2 milhão. Queiroz foi preso em junho na cidade de Atibaia (SP), onde estava escondido num imóvel que pertence a Frederick Wassef, ainda defensor de Flávio Bolsonaro na época. Depois ele deixou a defesa do senador.

Na mesma reunião estiveram presentes o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, e o diretor da Agência Brasileira de Inteligência, Alexandre Ramagem. O ministro do GSI também não registrou o encontro na agenda oficial.

De acordo com o Globo, os advogados de Flávio informaram que levaram ao "conhecimento do GSI as suspeitas de irregularidades das informações constantes dos relatórios de investigação fiscal lavradas em seu nome, já que diferiam, em muito, das características, do conteúdo e da forma dos mesmos relatórios elaborados em outros casos, ressaltando-se, ainda, que o relatórios anteriores do mesmo órgão não apontavam qualquer indício de atividade atípica por parte do senador".

Segundo os advogados, "o fato foi levado diretamente ao GSI por ter sido praticado contra membro da família do Senhor Presidente da República".

Rachadinha

Após dois anos de investigações, o MP-RJ disse ter encontrado indícios de que o senador lavou alguns milhões com compra de imóveis e em sua loja de chocolates na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, de recursos obtidos ilicitamente no esquema da rachadinha.

A segunda turma do Superior Tribunal de Justiça (STF) deve julgar nas próximas semanas o pedido do MP-RJ contra o foro privilegiado do senador e para que ele seja julgado na primeira instância do Tribunal de Justiça do Rio.

Na quarta-feira, o Senado aprovou o nome do desembargador Kassio Nunes Marques, indicado por Bolsonaro, para a vaga do ex-ministro Celso de Mello no STF.

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