Desemprego no Brasil atinge recorde de 13,8 milhões
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Desemprego no Brasil atinge recorde de 13,8 milhões


(Foto: Agência Brasil)

Um estudo divulgado nesta sexta-feira (30) mostrou que a taxa de desemprego no Brasil atingiu o recorde de 14,4% da população, atingindo 13,8 milhões de pessoas.

O levantamento divulgado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que a taxa de desemprego no Brasil neste trimestre sofreu um aumento de 1,6% em relação ao período de março a maio.

Os novos dados sobre o desemprego no país representam um recorde na série histórica, que começou em 2012. No período que compreende entre junho e agosto, 4,3 milhões de postos de trabalho foram fechados, chegando a um total de 13,8 milhões de desempregados (14,4%).

​De acordo com a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, citada pelo G1, "esse aumento da taxa está relacionado ao crescimento do número de pessoas que estavam procurando trabalho".

"No meio do ano, havia um isolamento maior, com maiores restrições no comércio, e muitas pessoas tinham parado de procurar trabalho por causa desse contexto. Agora, a gente percebe um maior movimento no mercado de trabalho em relação ao trimestre móvel encerrado em maio", explicou.

A pesquisadora acrescentou que o cenário que temos agora é de "queda da ocupação em paralelo com o aumento da desocupação".

"As pessoas continuam sendo dispensadas, mas essa perda da ocupação está sendo acompanhada por uma maior pressão no mercado", completou.

Tragédia ainda maior em 2021

Para o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, o índice de desemprego deverá sofrer nova alta histórica no próximo ano. Segundo ele, os números devem aumentar mesmo que haja avanço em contratações. O motivo para a discrepância, disse ele, estaria na metodologia usada pelo IBGE, que tradicionalmente considera como desempregado somente quem está, de fato, procurando trabalho.

"Muitas pessoas perderam emprego e não estavam procurando porque a cidade estava fechada. Então as pessoas estavam desempregadas, mas não apareciam na pesquisa", afirmou em encontro virtual com representantes do banco Safra transmitido pela internet.

"No ano que vem vai acontecer o oposto, o desemprego real vai cair mas as variáveis vão subir", disse. "A economia reabre, as pessoas passam a procurar emprego, algumas vão encontrar e, por isso, o desemprego real cai. Mas, como tem mais gente procurando, a variável taxa de desemprego vai aumentar", afirmou.


Com a Sputnik

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