Estado do Rio pode ter comitê para discutir economia
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Estado do Rio pode ter comitê para discutir economia

O secretário de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro, Guilherme Mercês, propôs, nesta quinta-feira (04/06), a criação de um comitê técnico permanente para discutir questões econômicas do Estado do Rio com base em dados científicos gerados por matrizes econômicas. A sugestão foi feita durante uma reunião virtual da qual também participaram o deputado Luiz Paulo (PSDB) e o professor da Universidade Federal Rural do Estado do Rio de Janeiro (UFRRJ) Joílson Cabral.

O TODA PALAVRA publicou na quarta-feira (3/6) matéria de José Messias Xavier apontando que o Produto Interno Bruto (PIB) do estado do Rio de Janeiro terá, em 2020, uma queda entre 4,16% e 5,02%, de acordo com o tempo em que permanecerá o isolamento social e as demais medidas de contenção da proliferação do coronavírus, segundo apontam pesquisadores da Universidade Federal Rural do RJ (UFRRJ) no estudo “Impactos da Covid-19 na Estrutura Produtiva do Estado do Rio de Janeiro”, concluído esta semana.

O deputado Luiz Paulo disse que vai levar a sugestão da criação do comitê ao presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado André Ceciliano (PT), e que o grupo pode ajudar na construção de um plano estratégico de saída da crise. “É hora de darmos esse salto de qualidade, sair do empirismo e ter coisas mais científicas”, avaliou Luiz Paulo.

De acordo com a proposta de Mercês, universidades e entidades de pesquisa também participariam do comitê: “Com isso, damos uma sinalização para a sociedade que existe um grupo técnico pensando no Estado do Rio de Janeiro, com ferramentas para tomar as decisões e avaliar políticas públicas”.

As matrizes são modelos que reproduzem as relações da cadeia econômica e simulam o impacto de mudanças tributárias, por exemplo. Esses modelos são conhecidos como CGE, sigla em inglês para Modelo de Equilíbrio Geral Computável. “Sempre sonhei em construir as matrizes insumo-produto do Rio. São as ferramentas que temos para fazer esse tipo de estudo. Outros modelos não conseguem trabalhar com um mundo que muda tanto quanto o de hoje. Esse é um dos grandes trabalhos que o Rio pode ter. Será fundamental construir uma ferramenta como essa”, afirmou Guilherme Mercês.

O secretário deu um exemplo bem-sucedido do uso das matrizes. O governo da Califórnia criou uma lei segundo a qual qualquer alteração legislativa na área tributária com impacto superior a 50 milhões de dólares tem que passar por um modelo de equilíbrio desenvolvido por uma universidade local. Essa análise dá subsídios para a tomada de decisão.

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