Hospital Oceânico abre nova ala com mais 30 leitos
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Hospital Oceânico abre nova ala com mais 30 leitos

Por Luiz Augusto Erthal



O Hospital Oceânico começou a operar há pouco mais de um mês com 40 leitos UTI (foto de arquivo)

No dia em que ultrapassou a marca de mil casos confirmados de coronavírus - números acrescidos a partir dos 2,5 mil testes já realizados pela prefeitura até agora -, Niterói conseguiu ampliar em pelo menos mais 30 leitos a sua rede municipal de saúde. Conforme havia sido anunciado pelo prefeito Rodrigo Neves, o Hospital Oceânico, arrendado pelo município para atender exclusivamente os pacientes contaminados pela covid-19, ganhou nesta quarta-feira (13) uma ampliação a partir da entrada em funcionamento de uma nova ala.

Inaugurado há pouco mais de um mês, no dia 10 de abril, o Hospital Oceânico começou a operar, segundo informações divulgadas pela prefeitura, com 40 leitos de UTI, de um total de 140 anunciados por Rodrigo Neves por ocasião do arrendamento da unidade. Mas, do planejamento à inauguração e de lá até aqui nem tudo saiu conforme os planos do prefeito, cuja determinação em impor medidas de contenção da epidemia desde os primeiros dias da chegada do vírus ao Brasil têm sido reconhecida até pela imprensa internacional.

Mesmo dispondo de recursos e procurando agilizar suas compras de equipamentos essenciais no combate ao vírus, Niterói, assim como outras cidades e estados brasileiros, sofreu perdas e contratempos no afã de se preparar para o combate. Duas encomendas de respiradores mecânicos, provenientes da China, foram sequestradas enquanto eram transportadas para o Brasil. O mesmo aconteceu com a compra de 80 mil testes de coronavírus que chegou a ser anunciada pelo prefeito.

No caso dos testes, uma segunda encomenda, de 52 mil unidades - capazes de testar 10% da população da cidade -, foi feita e já chegou. Graças a esses testes - 5% deles já realizados - Niterói está podendo fazer um planejamento de retomada das atividades da cidade. Quanto aos respiradores, operações sigilosas foram montadas para que eles possam chegar até aqui.

A redução da disponibilidade de leitos é uma grande preocupação, sobretudo depois que o prefeito anunciou o esgotamento de mais de 90% dos leitos da rede particular e 80% da pública. O vereador Paulo Eduardo (PSOL), presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, chegou a apresentar um requerimento, pedindo informações oficiais sobre o número de leitos disponíveis na rede pública.

Aparentemente, Rodrigo Neves mudou sua estratégia esta semana. Em suas lives diárias não tem mais mencionado especificamente os níveis de ocupação de leitos públicos e tampouco alardeado a ampliação da capacidade da rede. Ao que parece, em um tempo onde os melhores e os piores instintos têm sido despertados, ele deixou de se apressar em alardear os recursos de que Niterói dispõe para a batalha.

Embora o TODA PALAVRA tenha confirmado a entrada em operação da nova ala do Hospital Oceânico nesta quarta-feira, as informações ainda são escassas, inclusive sobre as capacidades operacionais dos novos leitos disponibilizados (quantos dispõem de respiradores e têm características de UTI). O prefeito teria gravado um vídeo - ainda não divulgado - em que deve prestar, nas próximas horas, maiores esclarecimentos sobre as condições, neste momento, da rede municipal de saúde.


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