Marco Lucchesi: "A barbárie é o atalho para o abismo"
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Marco Lucchesi: "A barbárie é o atalho para o abismo"


"Não acatamos a intolerância, as formas de exclusão", afirmou Lucchesi no evento inédito promovido pela ABL

Academia Brasileira de Letras promoveu, nos dias 7 e 8 de outubro, um seminário virtual intitulado “A missão das Academias no mundo de hoje”. O evento inédito foi composto por diversas mesas-redondas entre a maioria dos países latinos, em que foram debatidas o papel das academias no mundo contemporâneo, seus idiomas originais e seu legado cultural. 

O primeiro encontro entre a ABL e as academias da América Latina teve o objetivo de criar um fórum regular de debate em que o conhecimento perpetuado pelas instituições latinas fosse enriquecido também pelas suas diferenças, na prática de todas as línguas existentes na geografia latino-americana, que compõem um mosaico luminoso e plural, e a diversidade cultural que atravessa e constitui os seus povos.

Segundo o presidente da ABL, Acadêmico Marco Lucchesi, "promover a língua e a literatura é a missão de nossas academias. Assim, favorecemos a cultura da paz e da justiça social. Liberdade e igualdade integram nossa agenda. Mas não podemos esquecer a fraternidade, traço de união que avaliza as duas pontas. Eis por que não acatamos a intolerância, as formas de exclusão, autorreferentes. Não existem duas humanidades.   somos todos irmãos de um mesmo planeta. A barbárie da razão nasce de uma falha ética. Impõe o sotaque do ressentimento, a entropia da agressão, promessas de saídas ilusórias. A barbárie é o atalho para o abismo. O continente segue em chamas, com o aquecimento global.  A  cultura é a chave para a mudança.  Nossa vocação repousa na conversão do belo e do bom. O conhecimento exige um compromisso inapelável. Obriga  a uma deontologia. O dever kantiano. Uma hierarquia de valores.  Nossas academias são centro emissores de paz."

No primeiro dia do evento, foram promovidas duas mesas: a primeira foi composta por  Rogelio Rodríguez Coronel, da Academia Cubana da Língua; Eduardo Buenaventura Badía Serra, da Academia Salvadorenha da Língua; María Raquel Montenegro Muñoz, da Academia Guatemalteca da Língua e Adolfo Castañon, da Academia Mexicana da Língua. A segunda contou com a participação de Francisco José Arellano Oviedo, da Academia Nicaraguense da Língua; Aristides Royo Sánchez, da Academia Panamenha da Língua; Bruno Rosario Candelier, da Academia Dominicana da Língua e Horacio Biord Castillo, da Academia Venezuelana da Língua. 

No segundo dia do evento também houve a realização de duas mesas, tendo na primeira a participação de Alicia Maria Zorrilla, da Academia Argentina de Letras;  Adriana Valdés Budge, da Academia Chilena de Letras; Juan Carlos Vergara Silva, da Academia Colombiana de Letras e o Embaixador Diego Ribadeneira, representando a presidente da Academia Equatoriana de Letras, Susana Cordero de Espinosa. A segunda mesa teve a participação de José Antonio Moreno Rufinelli, da Academia Paraguaia da Língua Espanhola; Wilfredo Penco, da Academia Nacional de Letras do Uruguai e Marco Lucchesi, da Academia Brasileira de Letras.

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