Martha promete prioridade no combate às milícias
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Martha promete prioridade no combate às milícias


(Divulgação)

A candidata-delegada Martha Rocha (PDT), que está empatada em segundo lugar com Marcelo Crivella nas pesquisas para a Prefeitura do Rio, afirmou nesta segunda-feira (19) que o município tem que fazer sua parte no combate às milícias. Seu comentário ocorre em função do levantamento feito por pesquisadores da UFF e da USP, divulgado nesta segunda, dando conta que as milícias já controlam 57,5% da superfície territorial da cidade do Rio de Janeiro e 33,1% da população carioca - 41 bairros e 2.178.620 de cidadãos.

"Os dados vêm atestar o que salta aos olhos do carioca. Nos últimos anos, a milícia vem ampliando não só seu domínio territorial, mas principalmente seu poder econômico. Se antes subjugavam moradores em comunidades carentes, explorando ali serviços essenciais, como água, luz, gás e transportes, hoje estes grupos criminosos, com a anuência ou omissão do poder público municipal, passaram também a controlar o mercado imobiliário da construção irregular. É o que tenho chamado de milícia empreendedora", apontou a candidata-delegada.

Martha lembrou que o crescente poder dessas organizações criminosas não encontra obstáculo ou fiscalização por parte da administração municipal.

"Estes mesmos grupos conseguem erguer prédios sem qualquer obstáculo ou fiscalização em comunidades carentes, em áreas de preservação ambiental e até mesmo em terrenos invadidos também no asfalto, em especial na Zona Oeste da cidade. E, claramente, continuam investindo para eleger seus representantes políticos", afirmou a ex-chefe de Polícia Civil, que diz que pretende combater esse tipo de crime com inteligência e gestão integrada entre os governos municipal, estadual e federal, o Ministério Público e o Judiciário.

"O combate a estas organizações deve ser prioridade de todos. O município pode fazer sua parte, com apoio das forças policiais, para impedir a expansão destes empreendimentos imobiliários irregulares e, com isto, evitar a repetição de tragédias como a da Muzema, onde dois prédios da milícia desabaram matando 24 pessoas", pontuou Martha Rocha, recordando o ocorrido em 12 de abril do ano passado, na Zona Oeste do Rio.

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