O preço do deboche: Brasil chega a 200 mil mortos
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O preço do deboche: Brasil chega a 200 mil mortos


(Fotos Públicas)

Da "gripezinha ou resfriadinho", como classificou debochadamente o presidente da república em rede nacional naquele 24 de março de 2020 quando contava 2.201 pessoas infectadas e 43 óbitos, o Brasil chegou nesta quinta-feira (7) a 200 mil mortes por Covid-19 oficialmente registradas. Sem testagem em massa, ao contrário do que fizeram dezenas de países, e ainda sem uma data de início da vacinação estabelecida, quando mais de 40 países já vacinam suas populações, o Brasil superou todas as expectativas negativas, com o amargo segundo lugar no ranking mundial de óbitos, superado apenas pelos Estados Unidos, ambos sob comando presidentes negacionistas.

"Nos tornamos párias internacionais de saúde pública. Duzentos mil óbitos são fruto de uma crueldade inominável. A história poderia ser diferente. O Brasil era referência em saúde pública. Mas tudo isso foi jogado fora. Uma política negacionista, ausência de coordenação nacional e medidas contraditórias, além da falta de empatia, nos colocaram onde estamos. O SUS salvou muita gente, mas não existe milagre", afirmou o professor titular de epidemiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Roberto Medronho, citado pelo Globo.

Pazuello anuncia contrato

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou nesta quinta-feira (7) a assinatura de um contrato com o Instituto Butantan para a compra de 100 milhões de doses da vacina CoronaVac, imunizante desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o instituto de São Paulo.

O ministro diz que o contrato prevê 46 milhões de doses até abril e outros 54 milhões até o fim do ano.

"Hoje assinamos nós com o Butantan. [Está] assinado. Menos de 24h depois da medida provisória, nós assinamos um contrato para entrega das primeiras 46 milhões de doses até abril e de mais 54 milhões no decorrer do ano, indo a 100 milhões de doses", anunciou Pazuello em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

O ministro da Saúde disse que toda a produção do Instituto Butantan será incorporada ao Plano Nacional de Imunização, para distribuição em todo o país.

Anteriormente, nesta mesma quinta-feira (7), o Butantan anunciou que a vacina CoronaVac teve eficácia de 78% nos estudos realizados no Brasil. Foi nesta quinta também que o instituto enviou a solicitação de uso emergencial da CoronaVac à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O ministro da Saúde também informou que a pasta está negociando a compra de vacinas com laboratórios internacionais, como é o caso da Janssen, vinculada à Johnson & Johnson, cuja negociação prevê o fornecimento de 3 milhões de doses no segundo trimestre.

O presidente Jair Bolsonaro, que, há dois meses, vetou um contrato do ministério com o Instituto Butantan para compra da mesma vacina da China, não se pronunciou.

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