A CUrrupção no dos outros é refresco
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A CUrrupção no dos outros é refresco

Jorge Santana

Senador Chico Rodrigues (DEM-PR). Foto: Reprodução.

CUrrupção.


Se tem duas coisas as quais o atual governo federal brasileiro se importa é com cu e com CUrrupção. As duas coisas são importantes para o governo em um sentido moral. O primeiro, porquê o presidente entende que a cloaca dos outros é pública, portanto ele deve definir como usá-la. A segunda, porque o governo acredita que corrupção é algo moral que divide as pessoas boas das pessoas ruins. Se alguém é corrupto logo, não é cidadão de bem.


Essa semana um fato singular conseguiu juntar o órgão excretor humano e a CUrrupção, um caso de cair o "cu da bunda". E para espanto, o autor dessa façanha é um membro do governo anti-cUrrupção. O senador ChiCU, vice-líder do governo e que mantém uma longeva união, está com Bolsonaro, segundo o próprio. Foi pego em um esquema de CUrrupção, desviando dinheiro da saúde. Em sua residência foram encontrados 100 mil reais, sendo que 30 mil no seu ânus. Talvez a nota de 200 reais fora criada para aumentar a capacidade de armazenamento CU-cofre.


O escândalo de CU-rrupção me remete a definição do crime de sodomia ( homossexualidade) na época da inquisição católica. A definição do Santo Ofício para sodomia era : “penetração fálica no ânus com derramamento de sêmen”. Então, quero lhe convidar a pensar em tribunal da inquisição contemporânea, colocando a ministra Damares como inquisidora-madre. E o réu seria o senador, o qual colocou 30 mil reais no reto, sem KY ou preliminares.


Nesse julgamento imaginário, mas não tão longe da realidade, o senador seria julgado por dois crimes. O primeiro seria o de sodomia, ao colocar em seu brioco não menos do que 30 mil reais. E o segundo, o famigerado de corrupção. Sem dúvidas sua condenação seria no mínimo em torno de 30 anos de prisão em CUba, na prisão da baía do CUmunistão.


Brincadeiras a parte, o que traz a tona esse novo escândalo do governo anti-Currupção é o fato que o presidente passou tantos anos vigiando o CU de Jean Wyllys, Pablo Vitar , entre outros, mas esqueceu-se de vigiar o/a CUrrupção dos seus aliados. Talvez ele já sabia o que havia dentro das roscas de seus parças, mas preferiu mantê-los por perto, porque um CU que cabe um terço de 100 mil reais pode um dia ajudar o capitão a esconder 89 mil reais


Jorge Santana é professor de História e doutorando em Ciências Sociais pela UERJ.

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