PSDB fica com Felipe; Podemos com Axel; Jordy sem nada
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PSDB fica com Felipe; Podemos com Axel; Jordy sem nada


Axel (e) e Bagueira (d) prestigiaram convenção do Podemos organizada por Aldemar (c) nesta quarta-feira/Divulgação

Último dia definido pela Justiça eleitoral para a realização das convenções partidárias, o quadro eleitoral de Niterói se consolidou nesta quarta-feira (16) com ganhos e perdas para as principais correntes políticas da cidade. O bolsonarismo acabou ficando sem candidato, praticamente ao largo do processo eleitoral.

Uma liminar garantiu nesta quarta-feira a manutenção do diretório municipal do PSDB, destituído na segunda-feira (14) por um ato do presidente estadual do partido, Paulo Marinho, que chegou a anunciar o apoio ao PDT. Isso mantém a legenda na coligação da chapa Felipe Peixoto-Bruno Lessa.

A retirada da candidatura a prefeito do vereador Bruno Lessa (DEM), que aceitou compor como candidato a vice na chapa encabeçada pelo ex-deputado Felipe Peixoto (PSD), anunciada em primeira mão pelo TODA PALAVRA, desagradou Marinho, que determinou a intervenção. Mas o PSDB municipal, que já havia realizado sua convenção na sexta-feira (11), não aceitou a tutela e conseguiu nesta quarta-feira uma liminar, deferida pelo relator Gustavo Alves Pinto Ferreira, do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), pondo fim à intervenção do diretório estadual.

"A Justiça foi feita. A medida tomada pelo presidente regional foi absurda e totalmente ditatorial. Somos um diretório permanente, não havia nada que justificasse a intervenção. Somente alguém que tem total desconhecimento da política da cidade poderia propor uma aliança entre PSDB e PDT. Sempre fomos oposição e assim continuaremos sendo. Felipe Peixoto e Bruno Lessa permanecerão tendo nosso total apoio nas eleições", afirmou Sergio Artur, presidente do PSDB Niterói.


Romário também perde

Também amparado pela Justiça, em decisão liminar da 6a Vara Cívil do Rio de Janeiro, o antigo presidente da comissão provisória do Podemos na cidade, Aldemar Furtado, que tirou o partido da área de influência do senador Romário, presidente regional da agremiação, conseguiu realizar nesta quarta-feira a convenção que selou a coligação com o PDT. Assim, o arco de alianças formado para apoiar a candidatura de Axel Grael à sucessão de Rodrigo Neves atinge o total de 15 partidos.

O grande derrotado no jogo de articulações e ações judiciais foi o deputado federal Carlos Jordy, vice-líder do governo na Câmara, que vê, assim, fracassado o seu projeto de se lançar candidato para representar a extrema direita. E pior, com o fracasso da aliança com Romário, Jordy não pode sequer manter o seu plano B, que seria o lançamento da candidatura a prefeito do delegado federal aposentado Antônio Rayol, pelo Podemos.

O bolsonarismo, conforme antecipado pelo TODA PALAVRA, fica, assim, sem um nome de peso para representá-lo nas eleições municipais de Niterói. O PSL, partido de Jordy, confirmou a candidatura do delegado da Polícia Federal, Deuler da Rocha, que, embora se apresente como candidato de direita, diz não se sentir à vontade para representar o presidente Jair Bolsonaro nas eleições.

Sem Podemos, nada menos do que 32 candidatos bolsonaristas a vereador, que comporiam a nominata do partido, se viram sem legenda da noite para o dia. Nas cabeças de chapa, também disputam a cadeira de prefeito de Niterói nesta eleição Danielle Bornia (PSTU), Flávio Serafini (PSOL), Juliana Benício (Novo) e Renata Esteves (PMB).

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