Rio: taxa de contágio e número de mortes voltam a subir
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Rio: taxa de contágio e número de mortes voltam a subir


Calçadão de Copacabana, no último fim de semana, no Rio de Janeiro (Reprodução)

Um estudo feito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostra que a taxa de contágio por Covid-19 voltou a subir na cidade, após a flexibilização das medidas da quarentena que vêm sendo anunciadas pelo prefeito Marcelo Crivella desde o início de junho.

De acordo com o estudo, a primeira semana de junho, quando o prefeito anunciou um plano gradual de reabertura em seis etapas, o avanço da Covid-19 parecia perder força e o risco de contaminação era "moderado", quase "baixo". Alguns dias depois, os riscos voltaram a ser "altos".

Praias cheias, ônibus lotados e ruas tomadas por pessoas sem máscaras e sem respeitar as regras de distanciamento no Rio formaram a paisagem do Rio no último fim de semana. O resultado foi o que os especialistas mais temiam: a taxa de contágio voltou a subir, assim como o número de óbitos. Nesta terça-feira (23), o Estado do Rio ultrapassou os 100 mil casos confirmados da doença. Já a capital bateu a marca de 6 mil mortes.

A última semana foi a segunda pior no estado desde o início da pandemia, tanto em novos casos quanto em óbitos. Foram mais 8,7 mil infectados na capital, o que representa um aumento de 52% em relação à anterior. O total de óbitos também cresceu: 34%, na mesma comparação. Nesta terça-feira, o boletim indicava mais 3,3 mil casos em 24 horas no estado, totalizando 100,8 mil (16% de aumento) e mais 220 óbitos (29%), chegando a 9.153 desde o início da pandemia.

O governador Wilson Witzel também afrouxou as regras.

De acordo com o professor do Instituto de Medicina Social da Uerj, Mario Roberto Dal Poz, ouvido pelo jornal O Globo, esse crescimento dos índices é comparável a “um incêndio mal apagado”.

"É como se o fogo diminuísse um pouco, mas continuasse queimando. Pode voltar a ser um grande incêndio rapidamente", disse Dal Poz, que avalia que os mais pobres deverão ser os mais atingidos em caso de um recrudescimento da doença.

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