Rodrigo: "Nunca foi tão fácil escolher um candidato"
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Rodrigo: "Nunca foi tão fácil escolher um candidato"

Por Luiz Augusto Erthal

Rodrigo afirma que, com a eleição de Axel, Niterói "vai ser o melhor lugar para se viver no Brasil"

Em encontro com jornalistas e veículos de imprensa de Niterói nesta quinta-feira, 29, o prefeito Rodrigo Neves se mostrou otimista sobre uma possível vitória do seu candidato a prefeito, o ambientalista Axel Grael (PDT), ainda no primeiro turno. Suas expectativas se baseiam não só em pesquisas divulgadas recentemente, que indicam o pedetista com mais do dobro das intenções de votos de todos os seus adversários somados, mas principalmente no patrimônio político deixado pelas realizações do seu governo.

"Nunca foi tão fácil escolher um candidato a prefeito em Niterói. Mesmo em relação à minha reeleição, em 2016, quando ainda tínhamos um grande conjunto de obras em execução, mas o que se via ainda eram ruas interditadas e esburacadas", comentou Rodrigo ao lado do candidato, que também compareceu ao encontro e, na conversa com jornalistas, demonstrou o mesmo otimismo do prefeito.

"Se Niterói passou a ser o melhor lugar para se viver no Rio de Janeiro, com Grael vai ser o melhor lugar para se viver no Brasil", disse Rodrigo, anunciando que deixará em caixa, ao final do seu mandato, R$ 200 milhões para o sucessor poder tocar seus programas.

Prestes a encerrar um ciclo de oito anos no poder municipal, Rodrigo atribui as realizações do seu governo a um projeto estratégico de longo prazo, iniciado a partir da elaboração de um documento chamado "A Niterói que queremos", apresentado em 2013, quando ainda começava a sua administração, fustigada - lembra ele - por um rombo orçamentário de R$ 500 milhões, com o salário do funcionalismo em atraso e uma administração caótica. Esse planejamento, afirma, "é o segredo do sucesso de Niterói".

Axel também está otimista com os seus "ativos"

Entre os vários indicadores positivos alcançados pela cidade nesse período, o prefeito se orgulha especialmente de um - "o PIB [Produto Interno Bruto] da felicidade, um outro IDH [Índice de Desenvolvimento Humano], que tem a ver com o pertencimento".


Ativos da campanha

Axel trata os elementos que, para Rodrigo, configuram esse "PIB da felicidade" como os "ativos da campanha". Um deles, que sintetiza um conjunto de realizações da administração municipal, é o índice de aprovação do governo, aferido nas pesquisas, que chega ao patamar de mais de 80%. Outro seria a também bem conceituada desenvoltura da prefeitura no enfrentamento da crise do coronavírus, que tem rendido para Niterói o reconhecimento internacional como um exemplo oferecido por uma cidade de um país nada exemplar na matéria.

Enquanto o tratamento dado pelo governo Bolsonaro, com o Brasil apresentando o terceiro maior índice de mortes do planeta pela Covid-19 - mais de 150 mil óbitos -, é criticado pela OMS e por cientistas de todo o mundo, as ações empreendidas por Niterói ganharam, de forma elogiosa, as páginas de jornais como The New York Times, Washington Post, Le Monde, Deutsche Welle e outros expoentes da imprensa internacional.

Rodrigo se emociona ao lembrar dos primeiros momentos da pandemia e do receio, quase pavor, que o contagiou ao pensar nas possíveis consequências do que se avizinhava para Niterói. Poderia, dimensiona ele, ser uma tragédia dez vezes maior do que o incêndio do Circo Panamericano, em 1961, e vinte vezes maior do que o deslizamento do morro do Bumba - fatos trágicos que marcam a memória dos niteroienses.

"Niterói foi o epicentro", enfatiza o prefeito, lembrando que o primeiro caso de Covid-19 de um brasileiro foi de um morador do município que, como tantos outros, por se tratar de uma cidade com forte classe média, costumam viajar para o exterior. A porta para o vírus estava aberta e as previsões não eram nada boas.

O bairro de Icaraí, lembra o prefeito, tem 30% da população com mais de 60 anos. E entre os óbitos registrados pela doença, cerca de 80% se dão nessa faixa etária. Até esta quinta-feira, 29, a cidade registrava 500 mortes, 24 vezes menos que a capital, com 12.064 óbitos.

"Poderíamos ter tido quatro ou cinco mil mortes em Niterói", especula Rodrigo. Mas a cidade soube se preparar e defender sobretudo a sua população mais vulnerável. Apenas 20% dos cerca de 15 mil casos registrados de Covid-19 em Niterói atingiram a população com mais de 60 anos. "Demos um exemplo ao Brasil", afirma o prefeito, lembrndo que o município colocou de pé no prazo de 20 dias a primeira unidade hospitalar exclusiva para o tratamento de coronavírus do país, o Hospital Oceânico.

"Ninguém imagina como a minha consciência está leve", diz o prefeito, que, entre março e agosto, diz ter dormido apenas três horas por noite. Ao que parece, hoje ele tem dormido mais e sonhado melhor.

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