Rússia se assusta com nova onda de Covid
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Rússia se assusta com nova onda de Covid


Prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, visita hospital aberto para infectados pela Covid-19 (Sputinik/Maksim Mishin)

Os hospitais de Moscou, na Rússia, foram instruídos a liberar centenas de leitos para pacientes com Covid-19 em resposta a uma forte aceleração no número de casos, disseram quatro fontes médicas nesta sexta-feira (25).

Em outra frente, o prefeito da cidade instou os trabalhadores e idosos a ficarem em casa.

Dezenas de hospitais na capital russa foram designados como centros especiais para o novo coronavírus quando a pandemia chegou ao país em março, mas voltaram a tratar outros pacientes conforme ela diminuía no verão no Hemisfério Norte.

Agora, alguns estão revertendo para o modo somente Covid-19 ou reabrindo parcialmente para o novo coronavírus, informaram as fontes à agência Reuters.

"Esta é uma segunda onda realmente grande", declarou um médico do hospital Kommunarka, um dos principais centros de coronavírus de Moscou.

Depois que o maior número de pacientes com o novo coronavírus desde o início do surto foram internados no hospital na quinta-feira (24), ele estava trabalhando com 120% da capacidade normal, comentou a mesma fonte.

Em toda a Rússia, as autoridades relataram 7.212 novas infecções nesta sexta-feira (25), elevando o total de casos nacionais para 1.136.048 - o quarto maior do mundo, atrás dos Estados Unidos, Índia e Brasil.

Em Moscou, os novos casos aumentaram quase 50% durante a noite para 1.560 de 1.050 no dia anterior. A Rússia suspendeu muitas de suas restrições em junho e muitas lojas, negócios e transporte público na capital de mais de 12,5 milhões de habitantes estão operando normalmente.

Nesta sexta-feira (25), porém, o prefeito Sergei Sobyanin recomendou que os chefes de todas as empresas da cidade mudassem o máximo possível de seus funcionários para trabalhar no regime home office a partir de segunda-feira (28).

Vacina Sputnik

Na quinta-feira (24), o Fundo Russo de investimentos Diretos (RFPI afirmou que a Rússia já recebeu pedidos de 1,2 bilhão de doses da vacina, desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya.

Até o momento, mais de 50 países da Comunidade dos Estados Independentes (CEI), Europa, Ásia, Oriente Médio e América Latina já solicitaram a vacina.

Enquanto isso, a Rússia, que registou o primeiro imunizante no mundo contra a Covid-19 - batizada com o nome de Sputnik V -, poderá produzir até dez milhões de doses por mês já a partir do final deste ano.

A Sputnik V cumpre nesse momento a terceira fase de ensaios clínicos.


Fonte: Agência

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