Witzel intervém em hospitais de campanha
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Witzel intervém em hospitais de campanha


Secretário de Saúde do Estado, Fernando Ferry, se reuniu com representantes do Iabas (Paulo Vitor/Gov.Est.RJ)

Depois de esperar durante todo o mês de maio pela entrega de sete hospitais de campanha para tratamento de pacientes infectados por Covid-19 no estado, o governador Wilson Witzel (PSC) assinou, no final da noite desta terça-feira (2), um decreto afastando a Organização Social (OS) Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas) da construção e gestão dessas unidades temporárias de saúde. Segundo o governo, a OS havia prometido todas as unidades prontas até o dia 30 de abril. Apenas parte de uma delas, a do Maracanã, está aberta e atendendo pacientes.

Já na madrugada desta quarta-feira (3), viaturas da Polícia Militar foram posicionadas na porta dos hospitais. Segundo reportagem da TV Globo, o objetivo da guarda era impedir a retirada de equipamentos.

De acordo com o decreto, as unidades exclusivas para o enfrentamento da Covid-19 serão controladas a partir de agora pela Fundação Estadual de Saúde, que deverá assumir a conclusão das obras e a gestão de todas as unidades.

Fraudes

Do orçamento total reservado para o combate à Covid-19, foram destinados para o Iabas R$ 836 milhões em contratos emergenciais e sem licitação, para a construção e gestão dos hospitais de campanha.

Foram prometidas sete unidades em pleno funcionamento até o dia 30 de abril, mas nenhuma foi aberta no prazo.

A empresa é investigada pela Polícia Federal por possíveis fraudes nos contratos envolvendo os hospitais de campanha.

A Operação Placebo, deflagrada no último dia 26, cumpriu 12 mandados de busca e apreensão - um deles no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador Wilson Witzel, e outro na casa dele no Grajaú.

No último dia 27, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) suspendeu todos os pagamentos da Secretaria de Estado de Saúde para a organização social Iabas.

Reabertura

Também na terça, o governo anunciou a prorrogação da quarentena só até sexta (5), e iniciará em seguida uma reabertura gradual das atividades econômicas. Em nota enviada ao Ministério Público, a Fiocruz afirmou, porém, que ainda não é o momento certo para flexibilizar o isolamento social no Rio de Janeiro.

O estado registrou nesta terça-feira 5.686 mortes e 56.732 casos confirmados de Covid-19.

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