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À PF, Bolsonaro renega Do Val e nega plano de gravar Moraes


Jair Bolsonaro fala com jornalista após depoimento na PF, em Brasília (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Após cerca de duas horas de depoimento, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou a sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, e afirmou que não tinha vínculo com o senador Marcos do Val (Podemos-ES) e negou qualquer envolvimento no plano de gravar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF)


Bolsonaro foi ouvido no inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado que teria sido articulada pelo senador bolsonarista numa tentativa de comprometer o ministro Alexandre de Moraes. O inquérito foi aberto por determinação de Moraes após o próprio Do Val ter vazado para a imprensa o conteúdo da manobra, que visava anular a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


O nome de Bolsonaro foi envolvido após o senador afirmar que o ex-presidente estava em uma reunião com ele e o então deputado federal Daniel Silveira. Essa reunião foi citada pelo senador em um encontro com Moraes.


As suspeitas, no entanto, são de que o parlamentar queria gravar a conversa na busca por uma declaração do ministro admitindo ter, em algum momento, ultrapassado “as quatro linhas da Constituição”. Essa admissão de culpa, que nunca ocorreu por parte do magistrado, poderia ser usada como argumento para questionar o resultado das eleições de 2022, na qual Bolsonaro foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva.


"Nada aconteceu no dia 8 de dezembro. Até porque não tinha nenhum vínculo com o senhor Marcos Do Val, talvez fotografia, o que é comum entre nós. Nada foi tratado, não tinha nenhum plano, naquela reunião de aproximadamente 20 minutos, para alguém gravar o ministro Alexandre de Moraes. Por que eu ia articular alguma coisa com o senador? O que tratou a reunião? Nada. Minha transição (com Lula) foi pacífica. Ninguém do PT questionou que não foi bem recebido e teve acesso. Tudo foi passado. Ele (Do Val) que responda pelos atos dele", afirmou Bolsonaro ao deixar a sede da PF, de acordo com o Globo.


Questionada, a Polícia Federal não revelou o conteúdo do depoimento.

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