Ônibus intermunicipais podem voltar a circular sábado
A Secretaria de Estado de Transportes (Setrans) deverá publicar, nesta quinta-feira (4/6), resolução para a retomada do serviço de transporte intermunicipal de ônibus a partir de sábado (6/6), suspenso desde 21 de março. O Sindicato das Empresas de Ônibus (Setrerj) afirmou, por nota, que irá aguardar a determinação do poder público para confirmar a volta das operações e as medidas sanitárias, que deverão ser adotadas para a volta da circulação de coletivos. Somente na capital, circulam 525 veículos, que partem de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá.
Táxis e veículos de transporte por aplicativo também estão proibidos de circular entre municípios por conta das medidas preventivas para controle da propagação do Covid-19. Para chegar ou sair da capital, por exemplo, os passageiros estavam restritos às barcas, assim mesmo têm acesso liberado apenas os que atuam em setores considerados essenciais, como supermercados, farmácias, segurança, saúde e transportes.
A suspensão do transporte intermunicipal provocou uma crise entre as empresas de ônibus, que já provocou a demissão de pelo menos 2 mil rodoviários, conforme o TODA PALAVRA divulgou com exclusividade em 12 de maio.
Para o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Niterói a Arraial do Cabo (Sintronac), Rubens dos Santos Oliveira, a possível volta da circulação dos intermunicipais é positiva por assegurar empregos para a categoria, mas deve ser vista com cautela.
“O Sintronac está muito preocupado com uma possível onda de desemprego no setor comas medidas de isolamento, que são, no entanto, necessárias para a contenção da doença. A volta da circulação dos intermunicipais significa a manutenção de postos de trabalho, o que é muito bom. Mas deve ser feita com responsabilidade. As empresas precisam manter a higienização dos coletivos e o fornecimento de álcool em gel e máscaras para os rodoviários. Seria muito importante o fim da circulação de dinheiro nos ônibus, com o pagamento sendo feito por cartões, inclusive de débito bancário. Por seu lado, os passageiros também devem transitar de máscara e o poder público fiscalizar essa prática”, afirma Rubens.
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