Alerj ocupa espaço do Congresso

A edição mensal impressa do jornal TODA PALAVRA, que vai para as ruas neste sábado (19), traz matéria de capa sobre uma inversão de papéis na organização política brasileira. Com o Congresso Nacional submisso ao Palácio do Planalto por meio de explícita barganha política sobre cargos e verbas públicas, a Assembleia Legislativa fluminense está assumindo alguns papéis que caberiam aos deputados federais e senadores em Brasília.
Uma dessas iniciativas é a CPI da Petrobras, que está se debruçando sobre o processo de desmantelamento, retalhamento e venda, aos pedaços, da estatal sob o comando de Pedro Parente. A matéria revela graves denúncias, inclusive contra uma renomada firma internacional de auditoria, que teria depreciado os ativos da companhia brasileira para que fossem vendidos a baixo preço para petroleiras estrangeiras.
A versão impressa do TODA PALAVRA é vendida em bancas em Niterói, cidades do Leste fluminense e Região dos Lagos. O jornal também circula, através de circulação dirigida gratuita, em bibliotecas, livrarias, centros culturais e pontos de cultura de Niterói. A versão digital também é disponibilizada gratuitamente no site do jornal. A seguir, um trecho da matéria que está indo às ruas.
Balcão de negócios
“O Congresso Nacional, em Brasília, virou balcão de negócios”. Com esta frase, o engenheiro Fernando Siqueira explicou, e sem rodeios, o apoio da Associação dos Engenheiros da Petrobras (AEPET) à iniciativa da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de investigar, a partir do Rio de Janeiro - e não de Brasília e do Congresso Nacional, como seria natural - o que efetivamente está acontecendo no setor de petróleo, estratégico para o Brasil e para a economia fluminense.
“Paulo Ramos (presidente da CPI) é um ex-deputado Constituinte com atuação brilhante, um parlamentar íntegro e defensor das grandes causas do Brasil”, acrescentou Siqueira, destacando que “o pré-sal é do povo brasileiro e não faz sentido entrega-lo a petrolíferas estrangeiras, como a atual direção da Petrobras está fazendo”.
A decisão dos parlamentares de Brasília de retirar da Petrobras a operação obrigatória dos campos petrolíferos do pré-sal, acrescentou, "foi um absurdo porque, de cara, os 30% dos bilhões de barris de petróleo do pré-sal, que ficariam no Brasil sob controle da Petrobras, agora, com a revogação da Lei da Partilha, irão para as empresas estrangeiras, que terão 100% do petróleo produzido no Brasil".
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