Alunos de curso de História visitam a Câmara de Niterói
Cerca de 60 alunos do curso “Conhecendo Niterói” visitam a Câmara de Vereadores, nesta terça-feira, dia 22. Trazidos pelo professor Heraldo Mesquita, também presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói (IHGN), serão recepcionados pelo chefe do Arquivo de Documentação e Registros Divaldo Aguiar Lopes, o pesquisador e também membro do IHGN, Rubens Carrilho e equipe. O tour começa às 14h30, passando por diversas dependências do prédio do Legislativo. O curso é gratuito, ministrado todas às terças no Memorial Roberto Silveira e informações podem ser obtidas nos dias das aulas.
O chefe do Arquivo explica como será a dinâmica da visita. “Começamos pelo Plenário Brígido Tinoco, passamos pelos bustos expostos no saguão de entrada e subimos ao salão nobre, no segundo andar. No Arquivo, os alunos terão contato com a primeira ata de instalação, os mapas da cidade, a urna de votação usada no passado, as medalhas oferecidas pela Casa e uma série de outros documentos históricos. Como parte das intervenções realizadas pela atual legislatura, também conheceremos a Sala de Reuniões Vereador Carlos Alberto Magaldi e o Setor de Restauro de Documentos, no subsolo, e a Galeria Carlos Augusto Bittencourt, no segundo piso”, revela Carrilho.
Parceria entre o Memorial, a Secretaria Municipal de Educação e o Instituto Histórico de Niterói, o curso tem, ainda, como foco as origens dos bairros da cidade. “Num primeiro, momento visitamos o complexo das construções assinadas por Oscar Niemeyer, o Caminho por ele projetado. Depois, a Catedral de São João Batista e todo o seu contexto histórico dos arredores. Fechamos essa etapa de campo com a visita ao Legislativo Niteroiense, inserindo também todo esse ambiente arquitetônico que está em volta”, conta o pesquisador.
Rubens Carrilho ressalta que a história legislativa da Câmara começou do outro lado da rua, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, local onde foi realizada a primeira reunião plenária. “O acervo da Câmara de Niterói é riquíssimo e seu entorno, chamado de centro cívico pelos historiadores, foi projetado para que os Poderes ficassem juntos, num só local. O Poder Legislativo, aqui mesmo onde foi construído; o Judiciário, à sua direita; e, o que acabou não acontecendo, o Executivo, do outro lado da Praça da República. A sede do Executivo terminou indo para o Palácio Araribóia, na Rua da Conceição; sendo mais tarde trazida para um novo prédio, na Visconde de Sepetiba.