A 4 meses da eleição, governo decide criar auxílio caminhoneiro

A quatro meses das eleições, o governo Jair Bolsonaro (PL), juntamente a lideranças do Congresso Nacional, decidiu criar um auxílio de R$ 400 mensais para caminhoneiros autônomos em todo o país. Além do mimo para a categoria que forma uma das bases mais fieis a Bolsonaro, será ampliado o vale-gás e discute-se também conceder um auxílio para taxistas e motoristas de aplicativos.
Os detalhes foram acertados nesta terça-feira (21) em uma reunião entre o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). As informações são do Globo.
Um dos principais líderes dos caminhoneiros, presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landin, o Chorão, tratou como “esmola” o auxílio de R$ 400 mensais que o governo Bolsonaro pretende criar. Chorão afirmou que vai continuar lutando para o governo suspender o decreto de paridade internacional de preço dos combustíveis, criado após a derrubada da presidente Dilma Rousseff - e mantido por Bolsonaro.
"A gente não quer esmola, a gente precisa é de trabalhar com dignidade. Esse auxílio não vai adiante em nada. É preciso derrubar esse decreto da paridade", disse.
"A grande falha e incompetência do governo Bolsonaro foi não ter reestruturado a Petrobras e suas operações no início do governo, de não ter dado início a mudanças estruturantes na empresa, e o principal de não ter cumprido suas palavras com os caminhoneiros", afirmou o líder dos caminhoneiros através de uma nota. "Bolsonaro mentiu e agora quer colocar a categoria e o povo brasileiro contra a Petrobrás", concluiu.
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