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Aeronáutica esconde dados de voos ilegais na Amazônia da PF


(Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real)

A Força Aérea Brasileira (FAB) possui um banco de dados de voos ilegais que cruzam a fronteira na região da Amazônia. Esses dados, que poderiam ajudar a combater a criminalidade na região, não são compartilhados com a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF).


Segundo fontes ouvidas pelo UOL, agentes da PF e da Procuradoria relataram ainda que a Aeronáutica vem ignorando o pedido de compartilhamento de dados sobre voos ilegais nos últimos meses. Esse fato marca mais um episódio nas tensões recentes entre a PF e as Forças Armadas.


Um dos motivos desse descompasso, afirmou um pedido de acesso à informação, é que nem todo voo ilegal na fronteira é sinônimo de crime para a FAB.


Já os órgãos de policiamento são unânimes em afirmar que constituem atividade criminosa.


Isso porque, segundo os investigadores, uma decolagem sem plano de voo, ou plano de voo irregular, que cruza a fronteira tem como objetivo realizar atos criminosos, como tráfico internacional de drogas, tráfico de animais, lavagem de dinheiro e garimpo ilegal.


Autoridades desconheciam banco de dados

A existência do banco de dados da FAB de voos ilegais na região da Amazônia foi revelada à Controladoria-Geral da União (CGU) após pedidos de informação do UOL.


Autoridades da lei, como o procurador da República Alexandre Aparizi e o diretor de Amazônia da PF Humberto Freire, ficaram surpresos com a existência desses dados. Ainda mais porque agentes do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) devem "compartilhar dados, informações e conhecimentos" entre si, conforme o Decreto nº 11.639 deste ano.

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