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Amazônia: Polinização de palmeiras chega a R$ 706 milhões por ano

As palmeiras (Arecaceae) estão entre as plantas muito importantes do mundo, sendo responsáveis por fornecer alimento e subsistência para muitas pessoas, principalmente na região amazônica. Pesquisa feita pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e pelo Instituto Tecnológico Vale (ITV) indicou que o valor do serviço de polinização das palmeiras, essencial para a produção de seus frutos, da Floresta Amazônica chega a R$ 706 milhões por ano (conforme valores corrigidos para o ano corrente).

A estimativa do valor foi feita a partir de dados do Censo Agropecuário de 2017, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo, que avaliou treze espécies de palmeiras, foi publicado na revista científica Arthropod-Plant Interactions, na edição de fevereiro.


Cultivo do açaí corresponde a 92% do valor monetário da polinização


Cerca de 61% dos valores da polinização estão associados à produção de frutos de palmeiras advindos de áreas de florestas. O açaí é a espécie mais importante da região e seu cultivo corresponde a 92% do valor monetário associado à polinização, que depende de insetos como abelhas e besouros para acontecer.


A produção agrícola do fruto é predominante no estado do Pará, equivalendo a 79%. A segunda cultura mais importante é o babaçu, com produção concentrada principalmente no Maranhão.


A pesquisa reforça o compromisso da Vale com a manutenção da biodiversidade da Floresta Amazônica. A empresa ajuda a proteger 1 milhão de hectares em todo o mundo por meio de ações de compensação ou voluntárias. Deste total, 800 mil hectares estão na Amazônia, onde a empresa está presente há quase 40 anos.


Os resultados apresentados destacam a importância dos polinizadores na produção de frutos e sementes nas culturas de palma e reforçam a necessidade de conservar tanto os polinizadores quanto a floresta, para garantir a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável da região amazônica.


“As palmeiras são muito importantes para as comunidades tradicionais que, muitas vezes, são extrativistas, ou seja, entram na floresta e coletam frutos, fibras e amêndoas. Os polinizadores têm uma importância econômica muito grande, e é mais fácil compreender esses serviços prestados principalmente por insetos para a produção de alimentos a partir de cifras monetárias”, aponta Tereza Cristina Giannini, pesquisadora do ITV e uma das autoras do estudo.


Os efeitos das mudanças climáticas sobre os polinizadores preocupam os cientistas.


“Existe um ciclo de dependência entre as pessoas e a floresta que, por sua vez, depende de polinizadores para continuar existindo. Então, aquilo que afeta o habitat natural dos animais pode afetar, consequentemente, a produção agrícola”, explica William de Oliveira Sabino, pesquisador do ITV e coautor da pesquisa.


Ele defende que é preciso pensar em soluções para preservar os processos de polinização na região Amazônica diante das mudanças ambientais.


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