Anabolizante Ostarina tirou Tandara dos Jogos

Poucas horas antes da partida da semifinal contra a Coreia do Sul nesta sexta-feira (6), o Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou que a jogadora Tandara Caixeta está suspensa provisoriamente “por potencial violação de regra antidopagem” e não participa mais da Olimpíada de Tóquio (Japão), retornando de forma imediata ao Brasil. A oposta da Seleção Brasileira de vôlei foi pega em exame realizado em 7 de julho, antes do embarque para o Japão.
De acordo com o comunicado da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), foi constada a presença da substância anabolizante proibida Ostarina, que, pelo Código Brasileiro Antidopagem, implica na aplicação obrigatória de suspensão provisória da atleta.
Ostarina é um modulador hormonal que atua no aumento de massa e força muscular e auxilia na perda de peso. Inicialmente, a suspeita da própria atleta para o resultado adverso recaiu sobre um remédio para controle menstrual. Entretanto, os tratamentos com moduladores da menstruação não possuem Ostarina em suas fórmulas, e, segundo a nota da ABCD, a substância pertence à categoria "S1.2 Agentes Anabolizantes – Outros Agentes Anabolizantes – SARMS da Lista de substâncias e métodos proibidos da AMA-WADA (sigla da Agência Mundial Antidoping)".
A jogadora ainda não se pronunciou, mas sua assessoria de imprensa informou, via redes sociais, que ela “está trabalhando em sua defesa e só se manifestará após a conclusão do caso”.
O Brasil venceu a Coreia do Sul na semifinal por 3 sets a 0, sem a presença de Tandara e se classificou para disputar a medalha de ouro contra os Estados Unidos, domingo, à 1h30 da madrugada (horário de Brasília).