Anvisa recebe pedido de uso emergencial de 2 vacinas
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Anvisa recebe pedido de uso emergencial de 2 vacinas


(Foto; Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pediram nesta sexta-feira (8) à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o uso emergencial de duas vacinas contra a Covid-19. A solicitação envolve apenas oito milhões de doses fabricadas fora do Brasil.

O primeiro pedido foi oficializado pelo Butantan, de São Paulo, que vai produzir, no Brasil, a vacina CoronaVac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac. A solicitação foi para uso inicial das 6 milhões de doses que chegaram prontas da China. De acordo com o Butantan, será feito mais adiante um novo pedido para as doses envasadas no instituto em São Paulo.

Em seguida, foi a vez da Fiocruz pedir autorização também para uso emergencial da vacina de Oxford, desenvolvida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. O pedido é para 2 milhões de doses que devem ser importadas do laboratório Serum, da Índia.

A Anvisa confirmou ter recebido os pedidos. Agora, o órgão regulatório terá 10 dias para fazer a análise de dados e responder as solicitações.

A vacina de Oxford ainda é a maior aposta do governo federal, que investiu US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,6 bilhão) na compra de 100 milhões de doses prontas do Reino Unido e na transferência de tecnologia para produção própria na Bio-Manquinhos, da Fiocruz.

Nesta quinta-feira (7), o governo do estado de São Paulo anunciou que a CoronaVac apresentou eficácia de 78% em casos leves da Covid-19. Para casos moderados e graves, a eficácia foi de 100%.

A expectativa do governo estadual é iniciar a vacinação em São Paulo no dia 25 de janeiro. Na coletiva em que os dados foram apresentados, o governo paulista informou que o pedido para uso emergencial já tinha sido feito à Anvisa. A agência, no entanto, afirmou que faltavam alguns procedimentos para a solicitação ser oficializada.

O governo federal ainda não definiu uma data para início da imunização no país.

No último sábado (2), a Anvisa concedeu aprovação ao pedido feito pela Fiocruz para importação de duas milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca que está sendo produzida na Índia.

Rio e Niterói

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), assumiu compromisso nesta sexta-feira (8) de iniciar a vacinação contra o coronavírus na cidade junto com o estado de São Paulo.

Segundo Paes, a prefeitura está negociando a compra de 3,2 milhões de doses do imunizante.

O prefeito Axel Grael (PDT) também vive a expectativa em Niterói. A cidade foi a primeira do estado a assinar um protocolo com o Instituto Butantan, em 10 de dezembro, para aquisição de 1,1 milhão de doses do imunizante, quantidade suficiente para atender toda a população - de mais de 500 mil habitantes. A prefeitura estima começar a vacinação em massa assim que o imunizante for autorizado pela Anvisa. O investimento é de R$ 57 milhões.

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