Anvisa recebe pedido emergencial de nova vacina chinesa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu nesta quarta-feira (19) pedido para uso emergencial da vacina CanSino contra a Covid-19 desenvolvida pelo laboratório chinês CanSino Biologics.
O imunizante, segundo seus desenvolvedores, tem a vantagem de ser aplicado em apenas uma dose, sistema que facilita inclusive a logística de vacinação.
Por meio de nota, a Anvisa disse que a análise da documentação já foi iniciada e vai se manifestar em até sete dias úteis (28 de maio) sobre a aprovação e autorização para uso emergencial no Brasil.
"No momento, está sendo feita a triagem para verificar se todas as informações para a avaliação da Agência foram devidamente apresentadas. Os prazos para a decisão da Anvisa em relação ao pedido da CanSino foram regulamentados pela Lei 14.124, de 10 de março de 2021. A Agência deve se manifestar em até sete dias úteis, caso todos os requisitos legais tenham sido cumpridos pela empresa solicitante", informa a nota da Anvisa.
Eficácia
A vacina da CanSino tem 65% de eficácia total contra a Covid-19, prevenindo 90% dos casos graves da doença. O imunizante usa a técnica do adenovírus humano não replicante.
A vacina teve uso autorizado na China em fevereiro. A aplicação emergencial recebeu o aval no Chile, Hungria, México, Moldávia e Paquistão. Não há informações de negociações do governo federal para adquirir lotes do imunizante da CanSino.
Até o momento, a Anvisa concedeu registro definitivo para duas vacinas no Brasil, a da Pfizer e a de Oxford/AstraZeneca, que vem sendo produzida pelo Bio-Manguinhos, da Fiocruz.
A CoronaVac, também desenvolvida por um laboratório chinês, tem o registro emergencial. Essas são as três vacinas utilizados até o momento no país.
A vacina da Janssen já recebeu aval para uso emergencial, mas o governo federal ainda espera a entrega dos primeiros lotes para aplicar o imunizante. A Anvisa analisa ainda o uso emergencial da vacina russa Sputnik V.
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