Ao contrário de Bolsonaro, Ciro cumprimenta Biden
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Ao contrário de Bolsonaro, Ciro cumprimenta Biden


O presidenciável do PDT, Ciro Gomes (Agência Brasil/Marcelo Camargo)

Na direção oposta a do presidente Jair Bolsonaro que vem contrariando toda uma tradição diplomática do Brasil, o presidenciável Ciro Gomes, líder do PDT, se manifestou imediatamente para parabenizar o candidato democrata Joe Biden pela sua eleição. "Escrevo do Brasil para parabenizá-lo por sua eleição e para manifestar a esperança de que sua Presidência venha a marcar virada para melhor nas relações entre os Estados Unidos e o Brasil", escreveu Ciro Gomes no telegrama que foi enviado a Biden ainda no sábado (7), quando a contagem dos votos mostrou ele ter ultrapassado o número necessário de cadeiras no Parlamento para se eleger presidente.

Na mensagem, Ciro Gomes diz que está tratando de organizar a sua candidatura à Presidência do Brasil com o que ele espera ser "uma aliança de partidos progressistas", e que a eleição dele deu a muitos brasileiros e em toda a América Latina "a esperança de poder trabalhar com seu governo e com americanos de todos os quadrantes da vida nacional".

Referindo-se aos governos de Michel Temer e de Jair Bolsonaro, Ciro Gomes criticou que governos recentes de ambos os países "rebaixaram a relação ao nível de negociações comerciais de curto prazo e de expressões de afinidade ideológica entre líderes direitistas lá e cá".

Ciro Gomes ressaltou que vê espaço para colaboração entre os EUA e o Brasil "para mobilizar tecnologias e práticas de produção avançadas, a fim de que tornem a maioria trabalhadora e as pequenas empresas mais produtivas e prósperas; para compartilhar experiências na melhora da educação nos nossos países extensos, desiguais e federativos".

Citando que "o Brasil conserva na Amazônia e em outras partes de seu território o maior tesouro de biodiversidade e água doce do planeta", Ciro destacou também que as boas práticas para dar consequência ao ideal do desenvolvimento sustentável devem "ser baseada em regras que não mais se cinja a acertos estabelecidos no rescaldo de uma guerra mundial concluída há setenta e cinco anos". E acrescentou: "E, sim, para comerciar de maneira livre e equitativa sob termos que beneficiem a maioria de americanos e de brasileiros. Para este fim, queremos ver não apenas nossos governos nacionais mas também nossos cidadãos, nossas empresas e nossas universidades se darem as mãos".

Ciro destacou ainda que o Brasil não tem inimigos no mundo, e que "estamos determinados a trabalhar com outros países grandes - inclusive aqueles que nos acompanham na organização BRICSA: a Rússia, a India, a China e a Africa do Sul, bem como nossos vizinhos sul-americanos e os Estados Unidos, para resolver problemas globais por meio de iniciativas conjuntas de nações soberanas".

Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro é um dos poucos chefes de Estado do mundo que ainda resiste em reconhecer a vitória do candidato democrata Joe Biden sobre o atual presidente dos EUA, para quem torcia publicamente. Até líderes que mantinham relações estreitas com Donald Trump, como o britânico Boris John e o turco Recep Tayyip Erdogan, além do líder de extrema direita da Índia, Narendra Modi, já reconheceram Biden como presidente eleito.

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