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Após bater recordes, Petrobrás reduz 5,5% no preço do gás


(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

A Petrobras anunciou, nesta sexta-feira (8), uma redução em média de 5,5% no preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de botijão de cozinha a partir deste sábado 99). O preço por quilo para as distribuidoras passa a ser de R$ 4,23, redução de R$ 0,25 por quilo. Em 11 de março, a estatal havia aumentado o GLP em 16,1%, com base na alta do preço do petróleo, elevando o preço ao consumidor até R$ 160, por botijão.

“Acompanhando a evolução dos preços internacionais e da taxa de câmbio, que se estabilizaram em patamar inferior para o GLP, e coerente com a sua Política de Preços, a Petrobras reduzirá seus preços de venda às distribuidoras”, informou.

Atualmente, o botijão de 13 kg custa em média no país R$ 113,63, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) feita entre 27 de março e 2 de abril. O valor mais alto, porém, chega ao patamar recorde de R$ 160 em algumas regiões.

Dados do IBGE mostram que, nos últimos 12 meses, o preço do gás de cozinha para o consumidor final acumulou alta de 29,56%, quase três vezes mais do que a inflação.

Para se ter ideia de como o preço explodiu durante o atual governo, em dezembro de 2018, de acordo com a pesquisa da ANP, o preço médio do botijão para o consumidor era de R$ 68,53.

Na mesma nota divulgada nesta sexta-feira, a Petrobras reiterou seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado.

“A Petrobras reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais”, diz a companhia.

A política de preços - preço de paridade internacional (PPI) - adotada pelas direções da Petrobrás desde outubro de 2016, portanto, logo após o golpe do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, é decisão de responsabilidade do presidente da República.

Apesar de o Brasil ter capacidade de produzir e refinar o seu petróleo no país, a política de preços tem promovido a importação de combustíveis refinados e a exportação de petróleo cru. Cerca de 50% do petróleo cru tem sido exportado. Enquanto isso, até 30% do mercado tem sido ocupado por importados, na maior parte dos Estados Unidos, com ociosidade proporcional do parque de refino brasileiro.

"Trata-se de um ciclo do tipo colonial, extrativo e primário exportador do petróleo cru do Brasil. Nenhum país se desenvolveu exportando petróleo cru por multinacionais estrangeiras e importando combustíveis e derivados de maior valor agregado, com o Brasil não será diferente", escreveu o vice-presidente da Associação dos Engenheiros do Petrobrás (Aepet), Felipe Coutinho, em artigo reproduzido pelo TODA PALAVRA.

"São decisões de responsabilidade do Presidente da República que podem e devem ser revertidas para o bem do Brasil", disse o dirigente da Aepet.

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