Após maior desmatamento, Mourão critica satélites
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Após maior desmatamento, Mourão critica satélites


Após aumentos sucessivos de desmatamento na Amazônia brasileira, com crescimento de 25% no primeiro semestre, o vice-presidente da república Hamilton Mourão disse nesta sexta-feira (7) que o Estado brasileiro deve cumprir o seu papel de proteção e desenvolvimento da Floresta. No entanto, segundo ele, os sistemas de monitoramento utilizados no apoio às decisões do governo "não são os melhores".

"Os satélites que nós temos são ótimos, que não enxergam durante o período das chuvas e de nuvens. Precisamos avançar para ter uma tecnologia radar, termos aeronaves não tripuladas de melhor nível e que possam manter um acompanhamento da situação da cobertura vegetal com melhor qualidade do que só pura e simplesmente a imagem satelital", disse o vice-presidente, citado pela Agência Brasil.

O vice, que também é presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, lamentou o desencontro sobre as informações de desmatamento na região, mas mesmo assim prevê o desmate neste ano semelhante ao do ano passado. No período de agosto de 2018 a julho de 2019, o desmatamento da Amazônia Legal foi estimado em 9.762 quilômetros quadrados (km²), um aumento de quase 30% em relação ao período anterior, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Quanto às queimadas, a expectativa de Mourão é de redução. A meta do governo para os meses mais críticos, entre agosto e outubro, é que os incêndios fiquem abaixo da média histórica, em torno de 3 mil a 4 mil focos de calor por mês.

De acordo com o vice-presidente, além da proibição do uso de fogo em áreas rurais, as Forças Armadas vão prosseguir com a Operação Verde Brasil, para coibir queimadas criminosas.

Pressão global

Após sofrer uma pressão global, especialmente de empresas estrangeiras de investimento, devido ao crescimento desenfreado do desmatamento, o presidente Jair Bolsonaro estendeu a autorização para o destacamento militar continuar atuando na região até 6 de novembro.

Os cientistas dizem que a preservação da Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, é vital para conter as mudanças climáticas, devido à grande quantidade de gases de efeito estufa que absorve e armazena.

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