Arquidiocese do Rio não segue Crivella e mantém igrejas fechadas
A Arquidiocese do Rio de Janeiro decidiu manter as celebrações realizadas a distância, mesmo após o prefeito Marcelo Crivella ter liberado o funcionamento de templos religiosos de qualquer natureza. A decisão foi tomada em reunião do governo arquidiocesano, composto por sete bispos auxiliares e os vigários episcopais, responsáveis pelas regiões da diocese na cidade.
Após encontro realizado ontem (26), em mensagem aos fiéis, o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, disse que a reabertura vai ocorrer em momento oportuno. “Temos preocupação com a vida humana e espiritual. Queremos bem às pessoas e, por isso, queremos ajudar para que se convertamcada vez mais à vida cristã, mas que tenham saúde."
A mensagem foi divulgada na página da arquidiocese na internet, na rádio Catedral, em mídias sociais e paróquias. “A arquidiocese tem essa preocupação com a vida e a salvação de todos. Por enquanto, vamos adiante na caminhada, como temos feito até agora.”
O cardeal informou ainda que na reunião também foram discutidos os protocolos que vem sendo trabalhados pela arquidiocese, para o retorno às celebrações presenciais.
O texto com as orientações será encaminhado às paróquias para que se prepararem para a adoção das medidas necessárias. “As paróquias devem treinar pessoas e adquirir os meios necessários para a higienização das igrejas. Quando chegar o momento em que a pandemia tomar outro rumo, poderemos voltar às celebrações presenciais", disse dom Orani.
Cultos e celebrações
Edição extra do Diário Oficial na segunda-feira (25) traz o decreto do prefeito do Rio, Marcelo Crivella, que liberou o funcionamento de igrejas e templos religiosos para realização de cultos e celebrações.
O decreto inclui as recomendações que devem ser seguidas, como uso máscara facial para ingresso e permanência nos templos e igrejas. Além disso, devem ter à disposição álcool em gel 70% para frequentadores, que devem respeitar o distanciamento mínimo de dois metros para atender a demanda causada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19).
Da Agência Brasil
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