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Assessores de deputados federais na 'folha secreta' da Ceperj


Assessores de ao menos três deputados federais bolsonaristas da bancada do Rio de Janeiro receberam altos valores na chamada 'folha de pagamento secreta' da Fundação Ceperj, do governo do estado. De acordo com um cruzamento de dados feito pelo Globo, assessores lotados nos gabinetes dos deputados Otoni de Paula (MDB, Gurgel (PL) e Daniela do Waguinho (União Brasil), em Brasília, receberam valores da folha secreta ao mesmo tempo em que também eram pagos pela Câmara dos Deputados. Além desses, um assessor do deputado Professor Joziel (Patriota) também recebeu. Ao todo, esses assessores receberam, em cinco meses, R$ 92 mil da fundação.

A Constituição veda acúmulo de cargo, emprego ou função pública, a não ser mediante cessão do servidor.

Daniel dos Santos Bruner, assessor de Otoni de Paula, por exemplo, fez quatro saques em dinheiro entre abril e julho deste ano, cada um no valor de R$ 7,3 mil. Ao mesmo tempo, recebeu como secretário parlamentar, em junho, por exemplo, R$ 4,9 mil de salário, além de um adiantamento de gratificação natalina de R$ 2,5 mil da Câmara.

Conforme a mídia, os parlamentares dizem desconhecer essa segunda atividade de seus funcionários.

Após a revelação da “folha secreta” foram identificados pagamentos para assessores também na Assembleia Legislativa e na Câmara Municipal de Campos.

O esquema começou a ser revelado pelo UOL em julho. Uma planilha do Banco Bradesco enviada ao Ministério Público do Rio mostrou que R$ 226,4 milhões em dinheiro vivo foram sacados somente este ano por funcionários nomeados na Ceperj.

Levantamento feito com dados da Secretaria Estadual de Fazenda mostrou que o governador Cláudio Castro (PL) aumentou em 25 vezes o orçamento da fundação desde que assumiu o cargo, em abril do ano passado, em substituição a Wilson Witzel, que sofreu impeachment. Somente neste ano, o incremento chegou a R$ 300 milhões até junho. Uma planilha elaborada pela Secretaria de Trabalho, conforme UOL, implica diretamente Castro no escândalo. O documento recebeu o nome de "governador" e tratava do orçamento para 9.000 cargos secretos. Procurada pelo portal, a Secretaria de Trabalho afirmou que iria apurar se houve "um erro na confecção da planilha". Após a revelação do UOL, o governo chegou a colocar o documento sob sigilo, mas voltou atrás.

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