Ataque de Israel a escola em Gaza deixa 30 mortos e 100 feridos
Israel atacou neste sábado (27) um hospital de campanha localizado na escola Khadija, na cidade de Deir el-Balah, no centro da Faixa de Gaza, informou a Al Jazeera.
O Ministério da Saúde de Gaza afirma que o ataque aéreo matou pelo menos 30 pessoas e feriu mais de 100, muitas delas gravemente. É relatado que muitas crianças estão entre os mortos.
Até agora, o número total de mortes desde o início da campanha militar israelense em Gaza é de 39.258. Além disso, 90.589 pessoas foram feridas.
"A situação é absolutamente terrível; todos no hospital sofreram ferimentos graves. Eles estão recebendo tratamento no chão, em todos os departamentos, e todos os leitos estão lotados", relata o correspondente da Al Jazeera.
Por seu lado, Israel afirma que o ataque teve como alvo um “centro de controle” do Hamas. “Os terroristas do Hamas usaram o complexo como esconderijo para dirigir e planejar numerosos ataques contra as tropas das FDI e o Estado de Israel. Paralelamente, os terroristas desenvolveram e armazenaram grandes quantidades de armas dentro do complexo”, disse o comunicado das Forças de Defesa de Israel FDI).
"Crueldade insuportável"
Anteriormente, dezenas de médicos e enfermeiros norte-americanos que trabalharam voluntariamente em Gaza escreveram uma carta dirigida ao presidente dos EUA, Joe Biden, exigindo que retirasse o seu apoio diplomático a Israel e implementasse um embargo de armas. Os voluntários argumentam que testemunharam violações generalizadas do direito internacional humanitário e das leis que regem o uso de armas americanas fornecidas ao país hebreu.
Na carta, afirmam que o verdadeiro número de mortos no ataque israelita ao enclave palestiniano poderá ser superior a "92.000, uns impressionantes 4,2% da população de Gaza". “Não podemos esquecer as cenas de crueldade insuportável dirigidas contra mulheres e crianças que nós próprios testemunhamos”, sublinharam na carta.
Fonte: Agência RT
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