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Aterrorizadas, famílias libanesas fogem de bombardeios israelenses


Escombros após ataque de Israel contra os subúrbios de Beirut, no Líbano (Fadel Itani/Gettyimages.ru)

Por Abdelaziz Boumzar e Maya Gebeily - Repórteres da Agência Brasil

Famílias do sul do Líbano entupiram as rodovias ao norte nesta segunda-feira, fugindo de um bombardeio israelense em expansão para um futuro incerto, com crianças amontoadas no colo dos pais, malas amarradas ao teto dos carros e fumaça escura atrás deles.


Inúmeros carros, vans e caminhonetes estavam carregados de pertences e pessoas, às vezes várias gerações em um veículo, enquanto outras famílias fugiam levando apenas o essencial, enquanto as bombas caíam do alto.


"Quando os ataques aconteceram pela manhã nas casas, peguei todos os documentos importantes e saímos. Havia ataques ao nosso redor. Foi aterrorizante", disse Abed Afou, cujo vilarejo de Yater foi fortemente atingido na madrugada.


Israel e o grupo Hezbollah, do Líbano, têm trocado tiros através da fronteira desde o início da atual guerra em Gaza no ano passado, detonada após um ataque do Hamas, aliado do Hezbollah, mas Israel intensificou rapidamente sua campanha militar na última semana.


Nesta segunda-feira, quando o bombardeio se intensificou e passou a abranger mais áreas do Líbano, as pessoas receberam ligações telefônicas pré-gravadas em nome das Forças Armadas de Israel, dizendo-lhes para deixarem suas casas para sua própria segurança.


Afou, que permaneceu em Yater desde o início dos combates, apesar de estar a apenas cerca de 5 km da fronteira israelense, decidiu sair quando as explosões começaram a atingir casas residenciais no distrito.


"Eu estava com uma mão nas costas do meu filho, dizendo a ele para não ter medo", disse. A família de Afou, com três filhos com idades entre 6 e 13 anos, e vários outros parentes, estavam agora presa na rodovia, enquanto o tráfego se arrastava para o norte.


Eles não sabem onde ficarão, disse ele, mas só queriam chegar a Beirute.


O Ministério da Saúde do Líbano disse que mais de 270 pessoas foram mortas no bombardeio e uma autoridade disse que foi o dia mais mortal do país desde o fim da guerra civil em 1990.


Israel disse ter atingido cerca de 800 alvos ligados ao Hezbollah e que os edifícios atingidos continham armas pertencentes ao grupo.


Alguns testemunharam a destruição de perto.


"A força e a intensidade dos bombardeios são algo que nunca testemunhamos antes em todas as guerras anteriores", disse Abu Hassan Kahoul, a caminho de Beirute com sua família, após prédios serem destruídos perto do bloco de apartamentos onde mora.


"As crianças pequenas não sabem o que está acontecendo, mas há medo em seus olhos", acrescentou.


Até mesmo em Beirute houve um alarme crescente, e os pais correram para tirar seus filhos das escolas, em meio a alertas de Israel sobre mais ataques.

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