Aviões com ajuda humanitária russa aterrissam em Cuba
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Aviões com ajuda humanitária russa aterrissam em Cuba


(Foto: Ministério da Defesa da Rússia)

Dois aviões cargueiros russos com assistência humanitária aterrissaram no Aeroporto Internacional José Martí, em Havana, nesta segunda-feira (26). Cuba recebeu 88,8 toneladas de alimentos e 1 milhão de máscaras contra a covid-19, de acordo com a embaixada russa em Cuba - informou a Prensa Latina.

Durante a cerimônia de recepção, a ministra do Comércio Interno de Cuba, Betsy Díaz, agradeceu ao governo russo o gesto, em nome do povo, do Partido e das autoridades da ilha. Cuba atravessa momentos complexos no enfrentamento à pandemia de covid-19.

Também esteve presente o embaixador da Rússia em Cuba, Andrei Guskov, que frisou que esta ajuda humanitária chega no momento em que a ilha enfrenta as consequências do bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos e da pandemia de covid-19.

Guskov anunciou que a Rússia está trabalhando em coordenação com Cuba para atender às necessidades específicas de medicamentos, uma das questões mais carentes, e nos próximos dias será recebida outra carga de ajuda com remédios enviados de Moscou.

"Betsy Díaz Velázquez, ministra do Comércio Interno, e Ana Teresita González Fraga, primeira vice-ministra do MINCEX (Ministério do Comércio Externo e do Investimento Estrangeiro), recebem o primeiro de dois voos provenientes da Rússia com ajuda humanitária para enfrentar a COVID-19."


As dificuldades econômicas foram desencadeadas pelo contínuo bloqueio dos EUA a Cuba. De acordo com o governo cubano, o lançamento da vacina do país foi adiado porque as sanções dos EUA impediram a importação de matérias-primas.

De acordo com Havana, o bloqueio econômico, financeiro e comercial dos EUA causou ao país perdas econômicas estimadas em mais de US$ 144 bilhões (R$ 748,5 bilhões).

'Solidariedade internacional'

O México também anunciou assistência a Cuba, devendo chegar dois navios da Marinha mexicana nesta quarta-feira. O anúncio foi feito no sábado pelo presidente López Abrador, que chamou a medida de "solidariedade internacional", com envio de suprimentos médicos, oxigênio hospitalar, alimentos e combustíveis, e contra o "intervencionismo" dos Estados Unidos.

"Agora que existe uma difícil situação de saúde em Cuba, em vez de bloquear, devemos todos ajudar, não é concebível que nestes tempos queiram punir um país independente com um bloqueio", enfatizou López Obrador nesta segunda-feira

O presidente lembrou que quase todos os países do mundo são contra o bloqueio a Cuba. Na última votação desse embargo, realizada pela 28ª vez na Organização das Nações Unidas (ONU) em junho, a resolução que exigia o fim da medida norte-americana obteve 184 votos a favor, três abstenções e dois contra (dos EUA e Israel).

"Aproveito para fazer um apelo a todos os países do mundo para que esta manifestação que se expressa na ONU, votando contra o bloqueio, se torne um fato e que o povo cubano seja ajudado", pediu López Obrador.

O presidente também enviou uma mensagem ao presidente dos EUA, Joe Biden, a quem disse que era hora de "tomar uma decisão sobre o assunto" do bloqueio.

"É um apelo respeitoso, do ponto de vista sem interferência, mas devemos separar o político do humanitário, a vida é o mais importante, são os principais direitos humanos, o direito à vida", disse.

Sugeriu que, pelo menos, as famílias cubanas possam receber "remessas de quem vive e trabalha nos Estados Unidos ou em qualquer outro país do mundo".

Ele deu o exemplo do México, país que, segundo López Obrador, recebe cerca de US$ 4 bilhões (mais de R$ 20 bilhões) por mês de seus migrantes, tornando-se sua principal fonte de renda, o que "ajudou muito a enfrentar a crise econômica".

No início deste ano, com o país ainda longe de viver uma crise sanitária, o governo de Cuba enviou brigadas médicas ao México para ajudar no combate à pandemia do coronavírus.

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