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Banco do Brasil anuncia mais demissões com PDVs


(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Com mais de 14 milhões de brasileiros sem postos de trabalho fixos, o Banco do Brasil anunciou na manhã desta segunda-feira 911), em fato relevante ao mercado, a abertura de programas de demissão voluntária (PDVs) com previsão de desligamento de pelo menos 5 mil funcionários e fechamento de 361 unidades, entre agências, postos de atendimento e escritórios até fevereiro deste ano.

O Banco do Brasil pretende obter uma economia anual de R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025 com os movimentos e outros cortes de custos de operação.

Segundo o comunicado do BB, das 361 unidades a serem fechadas, 112 são agências, 242 são postos de atendimento e sete são escritórios.

Pelo menos 243 agências serão convertidas em postos de atendimento e oito postos de atendimento serão transformados em agências. Outras 145 unidades de negócios serão transformadas em lojas Banco do Brasil, sem guichês de caixas.

"A reorganização da rede de atendimento objetiva a sua adequação ao novo perfil e comportamento dos clientes", explicou o banco, que aproveita o crescimento das transações online e o uso de aplicativos do banco durante a pandemia para cortar custos de operação, embora os movimentos.irão contribuir também para mais desemprego e menos circulação de renda no país.

Petrobras: mais de 10 mil desligamentos

No penúltimo dia de 2020 a Petrobras anunciou a reabertura de programa de demissão voluntária (PDV). O programa, que já havia sido encerrado em junho, é novamente destinado a empregados aposentados pelo INSS.

No ano passado, mais de 10 mil empregados se registraram no programa e a maior parte já se desligou da empresa. O número representa 22% do total de trabalhadores da Petrobras.

O programa implicará em uma redução de custo de US$ 800 milhões por ano, segundo a estatal.

Para entidades como a Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP), essas medidas somam-se a outras, como a venda de subsidiárias da Petrobras, como preparação para privatização quase completa da companhia no atual governo. "O compromisso da atual diretoria da empresa é com os acionistas (grandes instituições financeiras, principalmente), não com o Brasil", afirma dirigente sindical.

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