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Base de Crivella manobra 'CPI dos Guardiões'


Primeira sessão da CPI dos Guardiões de Crivella, na Câmara Municipal do Rio (Renan Olaz/CMRJ)

A primeira sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos "Guardiões do Crivella", na Câmara de Vereadores do Rio, acabou praticamente sem começar nesta terça-feira (22). Logo na instalação dos debates para a escolha do presidente e relator, viu-se que os governistas não estavam dispostos a dar início aos trabalhos. Os três membros da CPI alinhados ao prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) não tardaram a abandonar a sessão, alegando que não havia público presente nem transmissão do encontro.

Os três parlamentares que deixaram o encontro também votaram, em 3 de setembro, contra a abertura do processo de impeachment baseado no caso "Guardiões do Crivella": Inaldo Silva (Republicanos) - bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, assim como o prefeito -, João Mendes de Jesus (Republicanos) - pastor também licenciado da Universal e um dos envolvidos no grupo de Whatsapp acusado de obstrução do trabalho da imprensa em porta de hospitais, o que motivou a abertura da CPI - e Jorge Manaia (SD).

"É mais uma manobra de quem tem medo de ser investigado. O que esperar da base deste prefeito, tão habituado a desrespeitar regras e o parlamento. Comigo, não vão ganhar no tapetão”, reagiu Teresa Bergher (PSDB), ao lado de Átila Nunes (DEM), que chamou a atitude dos "crivellistas" de "uma vergonha".

Em agosto, a TV Globo revelou que funcionários da prefeitura, pagos com dinheiro público, faziam plantão na porta de hospitais e se organizavam em um grupo de Whatsapp chamado "Guardiões do Crivella", do qual a cúpula do governo municipal fazia parte. A organização agia para impedir o trabalho de reportagem sobre atendimento aos pacientes nas unidades hospitalares municipais.

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