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BC interrompe cortes e mantém juros básicos em 10,5% ao ano


(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Por unanimidade, nesta quinta-feira (19), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu interromper o ciclo de corte de juros iniciado há quase um ano e manteve a taxa Selic, juros básicos da economia, em 10,5% ao ano. A decisão, embora esperada por analistas do mercado financeiro, diverge da avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou nessa terça-feira (18) não ter explicação "a taxa de juros do jeito que está”.


Na decisão, o Compom destacou que "o cenário global incerto e o cenário doméstico marcado por resiliência na atividade, elevação das projeções de inflação e expectativas desancoradas demandam maior cautela".


Em sua fala na entrevista à CBN nessa terça, Lula avaliou que juros altos não condizem com o contexto de baixa inflação e disse que o Banco Central, que deveria ser autônomo, sofre interferências políticas da oposição. “Portanto, temos uma situação que não necessita desta taxa de juros. O Brasil não pode continuar com essa taxa proibitiva de investimento no setor produtivo. Precisamos baixá-la para um nível compatível com a inflação, que está totalmente controlada. Só que agora ficam inventando o discurso de inflação do futuro. Vamos trabalhar em cima do que é real”, disse o presidente.


A manutenção da taxa Selic ocorre após o Copom reduzir a Selic por sete vezes seguidas. Na última reunião, em maio, a velocidade dos cortes diminuiu. De agosto do ano passado até março deste ano, o Copom tinha reduzido os juros básicos em 0,5 ponto percentual a cada reunião. Em maio, a taxa tinha sido cortada em 0,25 ponto percentual.


A taxa está no menor nível desde fevereiro de 2022, quando estava em 9,75% ao ano. De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas, quando começou a ser reduzida.


Antes do início do ciclo de alta, a Selic estava em 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

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