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Benny Briolly: 'o medo existe, mas não vou parar de lutar'

Benny Briolly é uma mulher de coragem. A vereadora do PSOL de Niterói — eleita com 4.367 votos e quinta mais votada na cidade — é alvo sistemático de ataques racistas e transfóbicos de bolsonaristas desde que entrou para a vida política em 2016, como assessora parlamentar de Talíria Petrone (PSOL), hoje deputada federal. Durante a campanha e mesmo depois da posse, continuou a sentir na pele a discriminação e a intolerância. Chorou, teve medo e até mudou de endereço no início do ano para se proteger das ameaças. Mas não abriu mão de permanecer firme na defesa de suas bandeiras sociais.

Foto: Rafael Lopes / Divulgação

Nesta quarta-feira (14/4), Benny obteve uma vitória significativa. A Câmara Municipal de Niterói aprovou o uso do nome social de travestis e transexuais, além do reconhecimento da identidade de gênero na Casa Legislativa. O Projeto de Lei do então vereador Leonardo Giordano (hoje Secretário Municipal das Culturas), em coautoria com a vereadora Walkiria Nictheroy, ambos do PCdoB, foi reapresentado após Benny sofrer agressões verbais do vereador bolsonarista Douglas Gomes (PTC) no ple