Bolsonarista Sara Winter sai da cadeia de tornozeleira

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes mandou soltar nesta quarta-feira (24) a ativista extremista Sara Fernanda Geromini, conhecida como Sara Winter. Ela estava presa há 10 dias no presídio feminino do Distrito Federal com outros cinco integrantes do grupo 300 do Brasil que também receberam ordem de soltura.
O ministro aceitou o pedido da Polícia Federal (PF) e da Procuradoria-Geral da República (PGR) para substituir a prisão por medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, proibição de manter contato com outros investigados e manter um quilômetro de distância do Congresso Nacional e do STF.
Além de Sara, são alvos das medidas cautelares Emerson Rui Barros dos Santos, Érica Vianna de Souza, Renan de Morais Souza, Arthur Castro e Daniel Miguel, todos integrantes do grupo extremista. Pela decisão de Alexandre de Moraes, eles não podem manter contato entre si e nem com os outros investigados no inquérito que apura ataques a instituições, como pedidos de intervenção militar e o fechamento do Congresso e do Supremo.
A ministra Cármen Lúcia na semana passada negou um habeas corpus para libertar a ativista bolsonarista. Na petição, a defesa alegou que houve abuso de poder e ilegalidade na decretação da prisão. Para os advogados, Sara é vítima de perseguição política.
Sara Winter é líder do grupo 300 do Brasil, de apoio ao presidente Jair Bolsonaro.