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Bolsonaro manteve no cargo suspeito de pedir propina


Roberto Ferreira Dias, ex-diretor do Ministério da Saúde, suspeitas desde outubro (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O governo federal já tinha conhecimento desde outubro do ano passado das suspeitas sobre a atuação do ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, cuja indicação política é atribuída ao deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara Federal - Barros nega a indicação.

O ex-ministro Eduardo Pazuello chegou a decidir demitir Dias após suspeitas de irregularidades também na compra de testes da covid-19, mas, por pressão política, o presidente Bolsonaro barrou a exoneração.

Roberto Ferreira Dias só foi demitido na última terça-feira (30) pelo Palácio do Planalto, após denúncias publicadas na Folha de que ele pressionou pela aprovação célere de 400 milhões de doses do imunizante indiano Covaxin e foi acusado por um empresário de ter pedido propina de 1 dólar por dose para facilitar contratos com o ministério. Além de Dias, o empresário denunciou também a presença do tenente-coronel do Exército Marcelo Blanco, assessor do Departamento de Logística na gestão de Dias, no encontro realizado no Brasília Shopping, em 25 de fevereiro, quando foi apresentado o pedido de propina.

De acordo com o Globo, a exoneração, que já havia sido comunicada à Casa Civil na época, foi revertida a pedido do então presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) diretamente ao Palácio do Planalto.

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