Bolsonaro minimiza: 'Em todo local está morrendo gente'
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Bolsonaro minimiza: 'Em todo local está morrendo gente'


Aglomeração é uma marca de Bolsonaro desde o início da pandemia (Reprodução)

Nesta quinta-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro minimizou os frequentes recordes de mortes pela Covid-19 registrados no Brasil.

Em conversa com seguidores na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro insinuou que nenhum país está se saindo bem no combate à pandemia.

"A gente pergunta aí, qual país do mundo que está tratando bem a questão da Covid-19? Aponte um. Em todo local está morrendo gente. Agora, aqui virou uma guerra contra o presidente", afirmou, citado por UOL.

O presidente respondeu também às críticas de que o governo federal não está comprando vacinas contra a Covid-19 como outros países, que vacinas logo que foram aprovadas e autorizadas por agências internacionais. Como já fez outras vezes, Bolsonaro disse que não há mais imunizantes à venda, por conta da alta demanda de compra em todo o mundo.

"Quando eu digo me apresente um país onde está dando certo o combate à Covid-19: não tem. Esses caras que querem me derrubar o que fariam no meu lugar? 'Ah comprar vacina'. Onde é que tem vacina para vender? Onde é que tem?", questionou o presidente, sem citar que o país vive seu pior momento na pandemia, com média de mortes diárias acima de 2 mil vítimas, sem um plano nacional com medidas restritivas rigorosas, como lockdown e toque de recolher, sugeridas por autoridades sanitárias e a Organização Mundial da Saúde (OMS), para frear a expansão de óbitos por Covid-19 no Brasil.

O Brasil só perde para os Estados Unidos em números de casos e mortes por Covid-19 no mundo. Assim como o norte-americano Donald Trump, o presidente brasileiro minimizou o tempo todo a pandemia e desdenhou da vacina.

De acordo com o mapa mundial da vacina, o Brasil ocupa a 18ª posição no ranking, enquanto os Estados Unidos vêm em sexto lugar, por cada 100 mil habitantes. Israel lidera a vacinação.

Desde que a pandemia começou a se propagar pelos EUA, há um ano, o governo federal distribuiu, primeiro, 1.200 dólares e, depois, 600 dólares. Com o novo presidente, Joe Biden, o valor passou a 1.400 dólares (cerca de R$ 7.700) como alívio temporário diante das dificuldades econômicas da população.

Nesta quinta-feira (18), Bolsonaro assinou duas medidas provisórias que possibilitam o pagamento de nova rodada do auxílio emergencial para cerca de 40 milhões de brasileiros. O valor base para a maioria dos que receberão o benefício deverá ser de R$ 150.

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