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Bolsonaro quebra silêncio e diz que cumprirá Constituição


Dois dias após sofrer a derrota para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou pela primeira vez, na tarde desta terça-feira (1º) e, mesmo sem fazer menção ao vencedor, garantiu que irá cumprir a Constituição. Ou seja, abandonou o discurso golpista que durante quatro anos foi a senha da chantagem fascista imposta à sociedade brasileira.


"Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição", afirmou.


Em um pronunciamento de apenas dois minutos, Bolsonaro agradeceu a seus eleitores pelos mais de 58 milhões de votos e comentou os bloqueios que vêm ocorrendo nas rodovias do país. Ao mesmo tempo em que ressaltou a "indignação" de seus apoiadores, ele condenou o uso da força e a restrição "do direito de ir e vir" da população. "Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população", afirmou Bolsonaro, citando "invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento de ir e vir". O presidente ressaltou ainda a votação conquistada pelo seu campo político no Congresso Nacional nas eleições parlamentares deste ano. Segundo ele, o resultado mostrou "a força dos nossos valores", repetindo o lema "Deus, pátria, família e liberdade".


"Nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso. Mesmo enfrentando todo o sistema, superamos uma pandemia e as consequências de uma guerra", disse.

Bolsonaro afirmou ainda que sempre foi "rotulado como antidemocrático", mas que "sempre jogou dentro das quatro linhas da Constituição".

O presidente declarou ainda que "é uma honra ser um líder de milhões de brasileiros", que também "defendem a liberdade econômica, religiosa, de opinião, a honestidade e as cores verde e amarela de nossa bandeira".


No último domingo (30), Lula foi eleito presidente do Brasil com 50,9% dos votos, contra 49,1% de Bolsonaro. Foram mais 60,3 milhões de votos. Já Bolsonaro teve 58,3 milhões.


Apesar de o presidente comentar sobre "sentimento de injustiça", não foi detectado pelas autoridades nenhum tipo de fraude nas urnas eletrônicas e em todo o processo eleitoral que desfavorecesse a candidatura de Bolsonaro.


O resultado das urnas foi reconhecido pelas principais lideranças mundiais e dezenas de países, em mensagens de felicitações a Lula, logo após o anúncio oficial pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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