Bolsonaro reúne aliados em Copacabana em ato contra STF
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Bolsonaro reúne aliados em Copacabana em ato contra STF


O ex-presidente Jair Bolsonaro participou de um ato público na orla da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, na manhã deste domingo (21), com ataques a decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e exaltação ao multibilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter). Em seu discurso, Bolsonaro também voltou a defender anistia aos condenados pelo 8 de janeiro e a negar a trama golpista no país após a derrota na eleição de 2022. O próprio Bolsonaro usou suas redes sociais para convocar as pessoas para a manifestação. Cerca de 32,7 mil pessoas compareceram, segundo cálculo do grupo de pesquisa "Monitor do debate político", da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, citado pelo Globo.


Com várias falas que misturaram política e religião, os aliados do ex-presidente fizeram discursos em favor de Bolsonaro, de Musk e da "liberdade de expressão", além de criticarem veículos de imprensa, o atual governo, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e as investigações em relação à tentativa de golpe de Estado.


Ao falar em cima de um trio elétrico, Bolsonaro se disse vítima da “covardia” de um “sistema” que quer vê-lo “fora de combate em definitivo”. Em novembro do ano passado, ele foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral a oito anos de inelegibilidade, por abuso de poder político e econômico, pelo uso eleitoreiro das comemorações de 7 de Setembro de 2022. Bolsonaro, no entanto, já havia sido alvo da mesma punição em junho, por conta de uma reunião que promoveu com embaixadores no Palácio da Alvorada para atacar o processo eleitoral brasileiro, sem apresentar provas. Por lei, as condenações deste tipo não são cumulativas.


Bolsonaro também é investigado em inquérito sobre a tentativa de golpe ocorrida no dia 8 de janeiro de 2023. Seu passaporte foi apreendido pela Polícia Federal (PF), em fevereiro, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, durante a operação Tempus Veritatis (Hora da Verdade).


Segundo a investigação da PF, quando ainda era presidente da República, Jair Bolsonaro discutiu com militares uma minuta de golpe de Estado - para impedir a posse do presidente Lula (PT) -, em que previa prender Moraes, o também ministro do STF Gilmar Mendes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.


Além disso, a minuta previa a realização de novas eleições presidenciais, usando, como justificativa, falsos indícios de fraudes nas urnas eletrônicas.


O ex-presidente voltou a se defender em relação à chamada minuta do golpe, embora depoimentos de ex-comandantes militares à Polícia Federal o tenham implicado na trama golpista.


“Nunca jogamos fora das quatro linhas. Alguém já viu essa minuta de golpe? Quando se fala em estado de sítio, é uma proposta que o presidente, dentro de suas atribuições constitucionais, pode submeter ao parlamento brasileiro. O presidente não baixa decreto nenhum. Só baixa decreto depois que o parlamento der o sinal verde”, disse Bolsonaro neste domingo.


Bolsonaro também defendeu os manifestantes presos - que agiram como terroristas e golpistas - durante os atos de 8 de janeiro, quando centenas de pessoas invadiram e vandalizaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).


O ex-presidente não mencionou sua estadia de dois dias na embaixada da Hungria em Brasília, revelada pelo jornal The New York Times.


Bolsonaro teria ficado dentro da missão diplomática durante o Carnaval para fugir de uma possível ordem de prisão, por tratar-se de prédio protegido pelas convenções diplomáticas.


Ele voltou a falar sobre o processo eleitoral, desta vez, sem atacar as urnas eletrônicas nem duvidar do resultado da eleição presidencial de 2022. “Que nós possamos disputar as eleições sem qualquer suspeição. Afinal de contas, a alma da democracia é uma eleição limpa, onde ninguém pode sequer pensar em duvidar dela. Não estou duvidando das eleições, página virada.”


Com informações da Agência Brasil

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