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Bolsonaro sobre atentado a Cristina Kirchner: 'lamento'


(Reprodução)

Várias horas depois da chancelaria brasileira se pronunciar sobre o ataque à vice-presidente da Argentina Cristina Kirchner na manhã desta sexta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro (PL) resolveu falar algumas palavras sobre o atentado após discursar em evento no Rio Grande do Sul.


Sem um mínimo de diplomacia com o fato ocorrido com a vice-presidente do principal parceiro do Brasil na América do Sul, Bolsonaro apenas "lamentou" o atentado e disse que mandou "uma notinha". Mas aproveitou a conveniência para falar da suposta facada que levou em 2018.


"Já mandei uma notinha. Eu lamento. Agora: quando eu tomei a facada, teve gente que vibrou por aí. Lamento. Já teve gente que tentou colocar na minha conta já esse problema. O agressor ali, ainda bem que não sabia mexer com arma. Se soubesse, teria sucesso no intento", disse.


O presidente brasileiro ainda complementou as declarações afirmando que "apesar de não ter nenhuma simpatia por ela [Cristina Kirchner], espero que a apuração seja feita para ver se saiu da cabeça dele [do atirador] ou se alguém, porventura, tenha contratado ele para fazer aquilo".


De acordo com a Folha, a declaração de presidente foi dada a repórteres durante visita do presidente à Expointer, feira agropecuária em Esteio (RS). No entanto, as afirmações não foram divulgadas pelos canais oficiais de comunicação do Planalto até a publicação da reportagem.


O silêncio demorado de Bolsonaro sobre o caso foi alvo de críticas do senador argentino Luis Naidenoff. Contudo, o parlamentar foi diplomático e defendeu que o ocorrido não tem nada a ver com o bolsonarismo.


"Sabemos que Bolsonaro vem fazendo declarações contra o peronismo, mas daí a associar as atitudes do agressor ao bolsonarismo é precipitado e raso", afirmou.


O ataque sofrido por Kirchner ocorreu na noite desta quinta-feira (1º). Imagens mostram a ex-presidente sendo saudada por uma multidão de apoiadores ao sair do carro próximo a sua casa, quando um homem, identificado como Fernando Andrés Sabag Montiel, brasileiro de 35 anos, se aproxima e atira com uma pistola a menos de 1 metro do rosto dela.


A pistola calibre 32 empunhada por Montiel, que traz várias tatuagens nazistas no corpo, só não matou a vice-presidente argentina porque “engasgou” na primeira das cinco balas que tinha no pente, pois o gatilho foi puxado.


Com a Sputnik

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