Botijão de gás já atinge R$ 120 com novo aumento

O preço do gás de cozinha voltou a subir na última semana (de 25 de abril a 1º de maio) comparada à semana anterior, já atingindo R$ 120 (12% do salário mínimo) o botijão de 13 kg no Centro-Oeste, local de mais difícil acesso de distribuição, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo). O menor valor continua sendo na região Sudeste, com preço médio de R$ 65 o botijão, ainda segundo a ANP. No Rio de Janeiro, no entanto, não é mais possível comprar o mesmo botijão por menos de R$ 80. O último ajuste do GLP 13 kg foi anunciado pela Petrobras em 1º de abril, da ordem de 5% em relação ao preço anterior.
A alta sacrifica o acesso das famílias ao gás e muitas já usam fogão à lenha para poder cozinhar, aumentando os riscos de acidente que essa opção costuma causar.
"Choque de energia barata"
Em maio de 2019, o governo do presidente Jair Bolsonaro anunciou um plano para reduzir o custo do gás de cozinha e da energia industrial. Chamado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de "choque de energia barata", o projeto foi executado com a venda de distribuidoras estaduais de gás, o fim do monopólio da Petrobras no setor com venda de redes de gasodutos e novas regras regulatórias por meio da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
No último 1º de Maio, as centrais sindicais recordaram que a situação piorou depois do golpe de 2016, que destituiu a presidenta Dilma Rousseff. Nos governos Lula e Dilma, a variação dos preços dos combustíveis seguia um cálculo baseado em vários fatores que possibilitava um controle maior dos preços. Depois do golpe, a gestão da Petrobras adotou a política de paridade internacional não só para reajustar os preços do gás de cozinha, mas também o diesel e todos os combustíveis.
Entre 2016 e 2019, houve um aumento de quase 30% no número de famílias que usam lenha ou carvão para cozinhar, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Há dois anos, uma em cada quatro famílias brasileiras usava lenha em algum momento para cozinhar seus alimentos. Por causa dos cortes no orçamento feitos pelo governo Bolsonaro, o IBGE não divulga esses indicadores há quase dois anos.
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