top of page
banner natal 450 anos niteroi 728x90 TODAPALAVRA.jpg

Brasil convocará reunião do Conselho de Segurança da ONU


O governo brasileiro anunciou neste sábado (7) que convocará reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, para tomar decisões sobre os ataques realizados a Israel a partir da Faixa de Gaza. O Brasil assumiu recentemente a presidência rotativa do conselho.

Em nota, o governo brasileiro condenou a série de bombardeios e ataques terrestres a Israel a partir da Faixa de Gaza. “Não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis. O governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação”.

Segundo a nota do Ministério das Relações Exteriores, o Brasil reforçou ainda seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas.

“O Brasil expressa condolências aos familiares das vítimas e manifesta sua solidariedade ao povo de Israel”. Não há, até o momento, notícia de vítimas entre a comunidade brasileira em Israel e na Palestina.

“Reafirmamos que a mera gestão do conflito não constitui alternativa viável para o encaminhamento da questão Israel-Palestina, sendo urgente a retomada das negociações de paz. Lamentamos que em 2023, ano do 30º aniversário dos Acordos de Paz de Oslo, se observe deterioração grave e crescente da situação securitária entre Israel e Palestina”, diz a nota.


Um brasileiro está ferido e dois estão desaparecidos em Israel. As informações são do Itamaraty, que mantém contato com 90 brasileiros no território em conflito. Até agora, nenhuma morte de brasileiro foi confirmada.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse ter ficado chocado com os ataques contra civis em Israel, que tratou como "terrorismo".


"Fiquei chocado com os ataques terroristas realizados hoje contra civis em Israel, que causaram numerosas vítimas. Ao expressar minhas condolências aos familiares das vítimas, reafirmo meu repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas", escreveu em sua rede social neste sábado.


Lula também afirmou que o Brasil não poupará esforços para evitar a escalado do conflito, destacando que o país usará o exercício da Presidência do Conselho de Segurança para a retomada de negociações entre as partes e defendeu a existência de um Estado Palestino.


"O Brasil não poupará esforços para evitar a escalada do conflito, inclusive no exercício da Presidência do Conselho de Segurança da ONU.

Conclamo a comunidade internacional a trabalhar para que se retomem imediatamente negociações que conduzam a uma solução ao conflito que garanta a existência de um Estado Palestino economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel dentro de fronteiras seguras para ambos os lados", completou Lula.

É uma guerra, diz premiê israelense Após ter sido alvo do bombardeio de cinco mil foguetes, conforme a declaração do líder do braço armado do Hamas, Israel decretou Estado de Alerta de Guerra, ordenando a mobilização dos reservistas. Depois do ataque, Israel respondeu com a operação Espadas de ferro e dezenas de aviões de combate bombardearam pontos da Faixa de Gaza.


Informações até o início da noite (horário de Brasília) apontam para ao menos 432 mortos - 200 em Israel e 232 na Faixa de Gaza - e milhares de feridos. Após bombardeios consecutivos com mais de mil mísseis, o Hamas invadiu o território israelense e chegou a controlar momentaneamente vários kibutzim fornteiriços com Gaza. Os agressores fizeram reféns e sequestraram cerca de 50 israelenses, que foram levados para Gaza.


Após o decreto de Estado de Alerta de Guerra, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou que "não é uma operação, é uma guerra", após o ataque surpresa e de grande escala do Hamas.

"Não é uma operação, é uma guerra", afirmou Netanyahu, dirigindo-se aos cidadãos do país através das suas redes sociais, e acrescentou: "Vamos ganhar". "O inimigo pagará um preço que nunca conheceu", disse o premiê.


As Forças de Defesa de Israel anunciaram o início da operação antiterrorista Espadas de Ferro. Dezenas de caças israelenses atacaram alvos do Hamas na Faixa de Gaza.


O representante do movimento Hamas Khaled Qadomi declarou que a operação militar do grupo em Israel foi uma resposta a todas as atrocidades que os palestinos têm enfrentado ao longo de décadas.

"Queremos que a comunidade internacional ponha fim às atrocidades em Gaza, contra o povo palestino, nossos locais sagrados como [a mesquita de] Al-Aqsa. Todas essas coisas são a razão por trás do início desta batalha", disse ele à Al Jazeera.


Respondendo à questão se o Hamas fez reféns soldados e civis israelenses, Qadomi respondeu: "Eles não são reféns. São prisioneiros de guerra". Ele acrescentou que os colonos israelenses também são ocupantes e, de acordo com o direito internacional, eles são invasores.


Bomba ao vivo e susto

Veja o momento que a repórter Youmna El-Qunsol, da rede Al-Jazeera, foi surpreendida por um foguete ao entrar ao vivo neste sábado (7), direto de Gaza, onde Israel lança uma contra-ofensiva aos ataques do Hamas desta madrugada. Ao ser chamada pelo âncora do jornal, a repórter, de costas, presencia o momento em que um avião a jato lança uma bomba contra um prédio palestino.




Com informações da Agência Brasil e Agência Sputnik

Chamada Sons da Rússia5.jpg
banner natal 450 anos niteroi 300x250 - TODAPALAVRA.jpg
Divulgação venda livro darcy.png
bottom of page