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Brasileiro apresenta proposta no Fórum Futurológico do BRICS

A Universidade Estatal Russa de Humanidades (RSUH), em Moscou, sediou recentemente o Fórum Futurológico Internacional do BRICS, que debateu o tema "Civilização Inteligente - Conexões Horizontais de Organizações da Sociedade Civil do BRICS, Universidades e Empresas Inovadoras: a Chave para Moldar um Futuro Comum".

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O evento durou dois dias e contou com a presença de mais de 500 participantes de 20 países: funcionários do Ministério da Ciência e Ensino Superior da Federação Russa, especialistas, cientistas, representantes de empresas inovadoras, universidades, organizações sem fins lucrativos (OSFL) e não-governamentais (ONGs) da Rússia, dos países BRICS e do Oriente Médio.

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O brasileiro Ricardo Harduim, biólogo e mestre em ciências, participou da plenária de debates e palestrou sobre o "Futuro dos países do BRICS no mundo multipolar: uma experiência brasileira no enfrentamento da crise climática".

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Harduim defendeu uma proposta de cooperação entre os países do bloco, tendo como foco a educação ambiental. O objetivo, segundo ele, é "propiciar a (trans) formação dos estudantes em cidadãos com consciência climática e planetária, com vistas a garantir um futuro com menos infortúnios resultantes dos eventos climáticos extremos cada vez mais constantes".


De acordo com a proposta, os dez atuais países membros do BRICS "identificarão profissionais da área educacional que tenham experiência em modelos didático-pedagógicos de enfrentamento da crise climática em suas nações, para criar grupos BRICS de organizadores de planos pedagógicos e de intercâmbio educacional climático".

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A partir daí, os grupos nacionais e sub-nacionais apresentarão seus planejamentos e darão início ao Plano de Implantação da Educação Ambiental Climática, sempre respeitando as as respectivas realidades.


"As escolas, inicialmente voluntárias, terão o corpo docente capacitado e acompanhamento para aplicação da metodologia, que consiste na execução das etapas correspondentes à compensação e mitigação das emissões de GEE - Gases do Efeito Estufa. Serão ações técnico-climáticas de compensação de carbono, mas principalmente ações técnico-pedagógicas de mitigação (redução) das emissões de carbono", explicou.


O evento


O Fórum Futurológico Internacional do BRICS "Civilização Inteligente" foi realizado sob a presidência russa do BRICS em 2024. O evento se tornará uma plataforma intelectual permanente para o setor sem fins lucrativos, universidades e empresas inovadoras para discutir cenários complementares do futuro e suas realizações de acordo com a agenda do BRICS.


Andrey Loginov, reitor em exercício da RSUH e copresidente do fórum, discursou na abertura:


"A RSUH está implementando projetos educacionais e de pesquisa com quase todos os países do BRICS. Os planos incluem programas de mestrado de dois graus com a Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul no Brasil; programas internacionais de pós-graduação com universidades no Irã (por exemplo, com a Imam Sadiq University); e a preparação e publicação da Enciclopédia sobre Religião Ortodoxa na Etiópia com a Addis Ababa University. Está planejado desenvolver ainda mais canais de comunicação especializados e analíticos com as universidades dos países do BRICS para a troca de ideias. O BRICS precisa de sua própria infraestrutura para unir projetos humanitários dos países membros", defendeu.

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Desafios do mundo multipolar


Sergey Krikalyov , Representante Especial do Presidente da Federação Russa para Cooperação Internacional na Área Espacial, destacou o caráter inovador do BRICS como uma união de países na história mundial.


"Se compararmos nosso planeta a um navio, ele não deveria ter cabines de classes diferentes. Todas as nações têm talentos distintos e podem fazer uma grande contribuição para o futuro comum da humanidade. Nossa tarefa é permitir que os talentos dos países BRICS floresçam e fornecer a eles oportunidades de desenvolvimento. Uma das ferramentas para tal desenvolvimento é a Iniciativa Humanitária Internacional 'Civilização Inteligente' ", disse ele.


Krikalyov também anunciou a criação do Clube Aeroespacial do BRICS, com o objetivo de levar a cooperação humanitária dos estados-membros nas esferas da aviação e do espaço a um novo patamar.


Participantes do fórum de outros países enfatizaram em seus discursos a irreversibilidade das mudanças e as alternativas de uma ordem mundial multipolar baseada no respeito mútuo pelas identidades e interesses dos estados e nações.


"Vemos o BRICS como uma união que existirá por muito tempo e influenciará positivamente todo o sistema de relações internacionais. Precisamos colaborar dentro da estrutura de interesses comuns. Esta é a abordagem que estamos vendo agora no BRICS sob a presidência russa, e a Índia a apoia totalmente", destacou Santishree Dhulipudi Pandit , vice-reitora da Universidade Jawaharlal Nehru, em seu discurso.


Su-Sherpa do Egito no BRICS Hazem Zaki destacou os desafios enfrentados pelos países do BRICS e o Sul global e delineou maneiras de superá-los por meio da cooperação dos países em desenvolvimento de energia e tecnologia:


"Nós do BRICS estamos caminhando em direção a um futuro promissor. Acho que os países devem se concentrar mais em projetos tecnológicos e desenvolvimento sustentável, o que será uma grande contribuição para o desenvolvimento da infraestrutura humanitária da associação. Por exemplo, produção conjunta de fontes de energia renováveis."


O presidente da Associação de Amizade e Negócios Bahrein-Rússia, George Zreikat, sugeriu a necessidade de estabelecer centros humanitários nos países do BRICS, que poderiam se tornar plataformas para cooperação mútua e formação de uma agenda que leve em consideração os interesses e identidades dos países membros.


Marta Fernandez , diretora do Centro de Políticas do BRICS no Brasil, também disse que é necessário manter parcerias entre universidades e organizações sem fins lucrativos dos países do BRICS para moldar e promover narrativas alternativas:


"Devemos olhar para a modernização como uma escolha livre, não como um modelo imposto a nós estritamente de acordo com os padrões americanos e ocidentais", ressaltou ela.


*Com informações da TV BRICS, parceira do TODA PALAVRA

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